Capítulo I entre a problemática e a pertinência

Capítulo I entre a problemática e a pertinência

Capítulo I
entre a problemática e a pertinência, por que os migrantes refugiados da primavera Árabe, e a sua influência na Alemanha?
A esfera de estudo da migração é uma questão aludida a nível académico, no qual que existem muitos autores que abordam essa temática, no qual destacamos alguns desses escritores, como Rocha Trindad, Turton, nos quais iremos abordar, contudo, existem fatores que condicionantes dentro da esfera da migração, no qual a partir de um estudo realizado, sobre o nível de rendas entre países em CITATION Rat03 l 2070 (Rath, 2003), o autor constata que um fator interligado a migração, se deve a causa de condições mais favoráveis de subsistência (migração económica)
Segundo CITATION Jún15 l 2070 (Júnior, 2015), na história da humanidade, houve diversos fatores que fizeram as pessoas tornarem-se migrantes ou refugiados, como guerras, falta de meios de subsistência e perseguições, mas, no século XXI, com a crescente globalização, o mundo passou a estar mais interligado.

Na esfera do presente trabalho, irei focar o tema dos refugiados da primavera árabe e a sua influência na Alemanha, no qual dentro da temática irei abordar como os refugiados causam impacto na Alemanha a nível social, económico e político.
A primavera árabe começou na Tunísia, com um regime que tinha por finalidade reunir mais liberdade. O acontecimento gerou uma grande repercussão, no qual vários países vizinhos da Tunísia, que viviam em regimes semelhantes aderiram, os países MENA.
A transição de regime foi um movimento de grande complexidade em alguns países, dando origem a uma guerra civil, como é o caso da Síria. A guerra obrigou a população a abandonar a sua pátria, no qual constatava níveis de instabilidade presente pela guerra e perseguições. Esses motivos desencadearam um “instinto de sobrevivência populacional”, em que eles se dispersavam para outros países garantindo o estado de sobrevivência,com o objetivo de chegarem à Europa.

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Na Europa, a Alemanha é o país mais atraente a nível de remunerações e de ajudas para estrangeiros. Este é um fator primordial, sobretudo, para a escolha dos refugiados.

A entrada dos refugiados na Alemanha foi concedida através do discurso da Chanceler Angela Merkel “Wir schaffen das” no qual aceita a entrada dos refugiados desabrigados para a Alemanha. Foi estabelecido um conflito com o acordo de DUBLIN III, suspendendo-o momentaneamente para ajuda humanitária para os refugiados que se dirigissem para o país. Essa medida criou oposições no governo, causando um desconforto em alguns líderes partidários alemães. Um desses partidos foi o AFD (Alternative For Germany), que se apresenta como um partido conservador, com políticas antieuro, e anti-imigração, no qual se foca com a proibição dos migrantes islâmicos na Alemanha. No entanto, o partido alega ser contra o racismo e xenofobia, causando uma divergência, contradizendo o seu dístico de modo a angariar mais cidadãos que não se sentem mais representados. Em uma entrevista concedida a líder do partido AFD,
“Frauke Petry once said German police should “if necessary” shoot at migrants seeking to enter the country illegall” CITATION PET l 2070 (Petry, 2017)O discurso diferido pela líder do partido AFD, Frauke Petry, são apontadas como um ato de crueldade contra os refugiados, no qual sustenta políticas conservadoras, usando qualquer tipo de meio para impedir os requerentes de asilo proveniente do islamismo.

O discurso político de acolhimento proferido pela Chanceler Angela Merkel, ocasionou uma migração em massa para a Alemanha de indivíduos em busca de asilo, causando um bruto aumento de indivíduos na Alemanha.

A entrada massiva de requerentes de asilo tornou-se uma situação difícil de suportar, no qual através de um realizado pela CITATION Fou17 l 2070 (Foundation, 2017) 54% dos cidadãos alemães “alegam que já existe um número muito grande de refugiados” no qual constatam que o governo alemão deva encontrar métodos de controle dos requerentes de asilo. A política de acolhimento adotada pela chanceler alemã, teve que ser moderada do seu discurso “Wir schaffen das” (“nós podemos”) para uma direção mais resguardada, para diminuir o número de refugiados que chegam a Alemanha a chanceler fez um acordo com a Turquia, subvencionando o programa de refugiados, e simplificando a expedição de vistos para que os turcos possam circular na Europa. A política dos refugiados adotada pela chanceler e pelo seu partido, causou um impacto na popularidade de ambos, havendo um contrassenso por parte da opinião pública contra as medidas da Chanceler,devido ao fato de a Chanceler permitiu a entrada de milhares de migrantes refugiados na Alemanha, causando o descontentamento por parte dos seus eleitores e inclusive membros do seu país que discordam com a atitude das “boas vindas” da chanceler.
Quando olhamos para certos fatores na Alemanha, podemos observar que existe um forte olhar sobre a questão dos refugiados, visto que a crise dos refugiados que se instalou na Alemanha ganhou uma repercussão social elevada, obstante ao grande número de refugiados. Este foi um assunto muito debatido não apenas na Alemanha, mas a nível da EU. Por este facto, a chanceler alemã pede suporte os membros da UE de modo a auxiliar a crise de refugiados.

Revisão da literatura
A revisão bibliográfica da literatura tem como intuito abreviar os estudos, no qual irei constatar as conclusões do assunto inerente. A revisão de literatura tem como caráter apresentar os fatores condicionantes da literatura e apresentar os resultados da pesquisa, facultando o alargamento do entendimento da temática na qual vou analisar. Sendo que se pretende através da revisão de literatura conceder a resposta a pergunta de partida do projeto: “Os imigrantes refugiados da primavera Árabe e a sua influência na Alemanha”.

Ao longo do tempo, são vários são as causas que levam as pessoas a tornarem-se refugiados, por perseguição por motivos religiosos, apoio político, sociais, económicos entre outros. No presente trabalho, irei focar-me em nos refugiados, mais concretamente no impacto que eles causaram na Alemanha, o país que adotou uma política de recebimento dos refugiados com a célebre frase “Wir schaffen das” nós podemos. Ora, mesmo não nos cingirmos na temática dos refugiados, mas não obstante, não significa que não haja uma consonância entre a literatura a nível da concetualização, teorização e classificação. Entre uma mescla de termos, os refugiados são indivíduos que abandonam a sua residência e se deslocam para outros lugares em busca de condições de segurança.

Segundo CITATION Bau05 l 2070 (Bauman, 2005), para ele os refugiados, são designados com uma visão pejorativa no qual apresenta-os como”refugo humano”, sendo indivíduos que não têm qualquer utilidade na sociedade em que se inserem.

De acordo com CITATION ACN16 l 2070 (ACNUR, 2016 ) os refugiados são “como indivíduos protegidos no âmbito do domínio do direito internacional”, enquanto um migrante é está estipulado “como uma ação espontânea, no qual cinge a alteração de território, de forma a obter melhores oportunidades de vida para o indivíduo”, no qual em CITATION Sir09 l 2070 (Sirojudin, 2009) discerne, na categoria de migrantes económicos.

Portanto, a explicação de refugiados e migrantes se discernem, sendo enquadrados em categorias diferentes. Numa outra perspetiva, o termo refugiados e migrantes não são equiparados entre si, mesmo que sejam considerados idênticos.

Os indivíduos que se desloquem por motivos forçosos, como é a decorrência de desastres ambientais, conflitos, fome ou projetos de desenvolvimento em larga escala.”CITATION UNH l 2070 (UNHCR, s.d.) , são denominados como um movimento de migrante forçado.

Na perspetiva de CITATION Con03 l 2070 (Turton D. , 2003)ele explica,
“For there to be a forced migration term there must be a non-forced migration, but this term is not used, but the term that is commonly used is voluntary migration, the term forced migration is represented as a synonym of involuntary migration.”CITATION Con03 l 2070 (Turton D. , 2003).
A migração forçada é um vocábulo comum que, habitualmente, é utilizado para designar uma ação onde os indivíduos se deslocam por motivos de força maior, sejam eles motivos naturais ou humanos.

Desta forma, a migração forçada não é considerada um ato involuntário mas sim um ato obrigatório, para que os indivíduos consigam sobreviver ao conflito de que fogem. SegundoCITATION May17 l 2070 (Mayblin, 2017) suportado por CITATION Squ09 l 2070 (Squire, 2009) os migrantes forçados são considerados imigrantes ilegais por parte dos média e das medidas políticas, no qual impede que esses indivíduos com caráter legítimo de refugiados sejam tratados como imigrantes. Tudo isto traz consequências negativas para o futuro dessas pessoas, levando à rejeição de estatuto no qual o refugiado é inserido, o que faz com que esses indivíduos sejam deportados para o país de origem.

Os estudos sobre refugiados abrangem uma grande variedade de ramificações de conceitos que se associam e complementam: imigrante, emigrante CITATION ROC l 2070 (Rocha-Trindade, 1995) & CITATION Rac18 l 2070 (Racoma, 2018). Um emigrante é um indivíduo que deixou o seu país e se deslocou para outro à procura de novas experiências pessoais, numa nova terra, enquanto que um imigrante é um indivíduo de uma sociedade exterior que se estabelece num novo país.

Segundo CITATION Lem17 l 2070 (Lemos & Orlando, 2017) conforme citado por Barbosa (2010) “ainda chama a atenção para o desafio das diferenças culturais que um indivíduo depara no país de acolhimento”. Apoiada em Mamman e Richards (1996), a autora defende que as experiências interculturais nestes casos, começam no encontro com o outro e evoluem para o encontro com o eu (BARBOSA, 2010). Buscando considerar a subjetividade do imigrante e apoiada em Castells (2002), ela afirma, ainda, que estudos referentes ao ajustamento e inserção de imigrantes noutras comunidades, tendem a focar os aspetos culturais desses sujeitos e a construção/reconstrução da sua nova identidade – processo imprescindível à socialização” (CASTELLS & BARBOSA, 2010).

No final do ano de 2010, desencadeou-se um movimento intitulado por “primavera Árabe”. Segundo CITATION CAM14 l 2070 (Luz, 2014)”A Primavera Árabe é um conjunto de processos de democratizações que ainda não acabaram e que não se sabe ao certo quando e como acabarão”. Este ato atingiu vários países do Oriente Médio e Norte da África (MENA),e estes acontecimentos estabeleceram revoltas por parte dos cidadãos contra a elite ditatorial dos países. CITATION Dal13 l 2070 (Dalio, 2013) refere que as manifestações foram de caráter popular perante as quais procuravam litígios democráticos na sociedade. O movimento na Tunísia foi levado a cabo por um cidadão que queimou o seu próprio corpo em forma de protesto contra o regime opressor, no qual não conseguia suportar as condições de vida impostas pelo regime e abuso de poder por parte das autoridades. No entanto, este ato bruto originou uma manifestação de milhares de cidadãos contra o regime, procurando um regime mais autónomo, com mais liberdade e mais direito do regime que vigora. No caso específico da Síria, a população teve que abandonar o país devido a guerras entre grupos armados, no qual desprendeu uma destruição maciça no país. Essas pessoas tornaram-se refugiados abandonando o seu país por falta de segurança e dos conflitos armados e perseguições. Esse acontecimento fez com milhões de pessoas entrassem com pedidos de asilo na europa, mas a Alemanha foi a que mais recebeu pedidos de asilo devido a sua “política de portas abertas” e ofereceu condições mais agradáveis aos refugiados.
Segundo CITATION CAR16 l 2070 (CARREÃO, 2016)”A literatura refere que os refugiados devem ser ajudados, mas com a crescente chegada de refugiados, as fronteiras dos países devem ser controladas” a politica de acolhimento, empregada na Alemanha foi bem respeitável na visão da comunidade internacional.

A decisão da Chanceler de receber os refugiados não foi bem aceite por parte de algumas pessoas, entre eles o partido político AFD, onde um membro do partido pronunciou uma frase polêmica sobre os refugiados.

“Frauke Petry, said in an interview to contain the illegal immigration that arrives in Germany, the police should make use of the force, shoting even against the immigrantsCITATION PET l 2070 (Petry, 2017).

As palavras manifestadas no discurso político da Frauke Petry são de carácter xenófobo e racista, sendo um comentário de crueldade para com os refugiados. Esta frase causou impacto na Alemanha, no qual o deputado do SPD Thomas Oppermann declarou:
“the allegations were pointed out as inadmissible conduct in the public sphere, against refugees”.
Sendo o AFD um partido de extrema-direita, apoderou-se da chegada de refugiados na Alemanha como forma de difundir a ideologia conservadorista e antimuçulmana.

Alguns discursos como o de Franke Petry incitam o ódio e violência contra os refugiados, sendo um discurso contestado mesmo por membros de partidos conservadores. O discurso xenófobo não causou uma perda de eleitorado ao partido, no qual em menos de 5 anos após o seu surgimento, o AFD tornou-se o terceiro maior partido político alemão, ficando atrás apenas do SPD e do CDU/CSU.

A literatura refere que a chanceler Angela Merkel tem vindo a perder o nível de popularidade perante os seus eleitores, no qual por pressão partidária moldou o discurso “Exemplo desse retrocesso é a modificação de um discurso oficial recetivo e otimista – “Wir schaffen das” (“nós podemos”) – para uma posição mais cautelosa em relação aos refugiados” CITATION Fra l 2070 (Salerno & e Thudiu, 2016), cedendo à pressão de outros partidos para impor um limite de refugiados na Alemanha anualmente e aumentar o número de países seguros.

1.2.2 Estrutura política da Alemanha
A Alemanha é uma república federativa, composta por um governo parlamentarista, situada em Berlim. O sistema político alemão foi concebido com a constituição de 1949, designada por Grundgesetz (Lei Básica/Fundamental). O poder do estado na Alemanha está dividido em três dicotomias: o poder executivo, o poder legislativo e o poder judicial. A constituição do governo alemão é formada pela chanceler como chefe de estado e os ministros representantes dos vários ministérios. Para formar um governo, os partidos que se unem para uma coligação estabelecem finalidades políticas para o desempenho do ciclo legislativo, antes de assumirem o governo. A legislação constitucional alemã subentende que a objeção constitucional pode ser impugnada por qualquer indivíduo que declare ter sido prejudicado por alguma entidade pública, em correspondência dos seus direitos abrangentes.

1.2.2.1 Executivo
O governo executivo alemão é encabeçado pelo Bundeskanzler (Chanceler Federal), que é o chefe do governo, sendo que essa função equivale à função de primeiro-ministro em outros países que se regem por um regime parlamentarista. O chanceler é eleito de 4 em 4 anos pelos deputados do Bundestag numa votação confidencial, podendo estender-se a permanência no cargo. O chanceler tem a faculdade de determinar as orientações da política governamental bem como a dos seus dirigentes, escolhendo os ministros e entre eles designa um vice-chanceler. No âmbito das políticas do chanceler, os ministros gerem de forma independente e sob forma de responsabilidade pessoal nas suas respetivas áreas. O gabinete está formado pelo Chanceler e por 14 ministros. Após os acordos estabelecidos entre os partidos para formar um governo, são arrogadas as funções determinadas que foram estabelecidas nos ajustes antes da coligação para os partidos. O chanceler pode ser destituído do cargo caso a coligação seja cortada pelo facto de o parlamento ter o poder de destituir o Chanceler a qualquer instante. Isto só pode acontecer por meio de moção de uma descrença construtiva. No entanto, segundo a “Lei Fundamental, de 1949, um chanceler federal e o seu gabinete só podem ser derrubados pelo Parlamento se já houver uma alternativa de governo”, não podendo destituir o chanceler sem que haja um novo governo eleito.

O presidente federal é uma figura meramente ilustrativa, sendo que executa função protocolar. Ele não é eleito através de sufrágio nacional, mas pela Assembleia Federal invocada em particular para essa ocasião. A Assembleia Federal é constituída por deputados federais e delegados designados por votação através da assembleia legislativa presente nos 16 estados federais. O presidente federal desempenha funções durante 5 anos, podendo ser reeleito pela Assembleia Federal. Apesar do presidente desempenhar funções ilustrativas, ele também assina leis e pode negar assinar uma lei caso considere a sua composição constitucional. O presidente, com o seu poder através do discurso à nação, aborda temas vigentes, recomendando outro tipo de abordagem sobre os acontecimentos que vigoram no país.
1.2. 2. 2 legislativo
O poder legislativo federal alemão está composto por duas câmaras: câmara baixa, o Bundestag (parlamento federal) e a câmara alta Bundesrat (senado Federal).
A câmara baixa, o Budestag entidade onde elegem o Bundeskanzler (Chanceler Federal) composta atualmente por 709 deputados, desempenham funções no domínio legislativo. O Bundestag, é um órgão que é formado através de um sufrágio distrital combinado eleito a cada quatro anos, por cidadãos capacitados.

A câmara alta, Bundesrat (senado Federal) tem como função exercer valores legislativos, sendo composta por representantes dos 16 estados alemães. Os números de membros variam consoante a população do estado. O bundesrat, ocupa-se das leis sobre quais regem os 16 estados federativos que formam a Alemanha.

1.2.3 Introdução e apresentação dos partidos políticos alemães
A Alemanha é, atualmente, composta por 6 grandes partidos representados no parlamento (budestag) CDU/CSU, SPD, AfD, FDP, Left party, greens e outros partidos minoritários. Para obter acento no parlamento Alemão, os partidos políticos têm que atingir uma cota de 5 por cento de eleitores. Caso esse valor não seja atingido, os partidos não podem eleger nenhum representante no parlamento (bundestag).

CDU/CSU (Christlich-Demokratische Union).
O partido político CDU, teve a sua fundação por distintos grupos de indivíduos no qual se encontram ativistas, intelectuais, trabalhadores, protestantes, e católicos. O partido teve a sua fundação como intuito de estabelecer uma nova democracia pós-guerra, no qual subsistia impedir qualquer surgimento de movimentos de origem fascistas. A ideologia política do CDU está estabelecida no centro-direita, no qual abona princípios sociais conservadores, sustentando uma “economia social de mercado”. A nível político, o partido era anticomunista e sustentava a integração europeia.

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SPD
Partido Social-democrata
O SPD tem como base política a lealdade à justiça social e ao walfare state. Grande parte dos membros do partido identifica que a prosperidade económica e empregabilidade requerem um grau de inversão favorável, e os valores trabalhistas e não-salariais da Alemanha desempenham um empecilho para o desenvolvimento de novos empregos, sendo que o SPD apoia o corte nos valores desses programas. A nível de política externa, o SPD está implicado fielmente com a EU, sustendo a permanência na União Europeia.
AfD alternative for deutschlandO partido político AfD, foi formado por políticos economistas conservadores. No âmbito do espectro político, ele é classificado como um partido de ideologia conservadora ou de extrema direita, no qual adota uma ideologia: tolerância zero no âmbito dos refugiados, contestando a entrada desses indivíduos no país. «Somos contra o extremismo de qualquer tipo, seja da esquerda ou da direita». O programa partidário do AfD determina, “O estado deve determinar a quantidade de migrantes que possam entrar no país”. No entanto, o AfD aponta os refugiados como uma intimidação à estabilidade Alemã e à sua segurança. Os apoiantes do AfD apoiam a retrospetiva política do partido contra o Islão: “o Islão não é compatível com os valores da República Federal da Alemanha”. O AfD é designado como um partido conservador em formação.

FDP
O FDP é um partido político herdeiro dos antigos partidos liberais alemães. O espectro político adotado pelo AFD funciona como uma “alternativa liberal e burguesa” face ao CDU e ao SPD, o partido defende políticas de comércio livre, pro-negócios e medidas anti eclesiástica (separando a religião da política).
Left party
O partido de esquerda teve a sua composição por membros do PDS e ex-membros do SPD e dos Verdes desapontados, no qual estabeleceram a Alternativa Eleitoral para o Trabalho e a Justiça Social (Wahlalternative Arbeit und Soziale Gerechtigkeit) no oeste Alemão. O PDS é o partido sucessor SED que foi extinto 1989-90.
Greens
O partido político “os verdes”, tal como o nome indica, são um partido ecologista, no qual teve a sua fundação por indivíduos ambientalistas em 1980, cujo principal objetivo era evitar energia nuclear. Contudo, o desastre ocorrido no acidente nuclear em Chernobyl (Ucrânia) em 1986, impulsionou os apoiantes do partido, e em Fukushima (Japão) em 2011, desencadeou um aumento de apoiantes ao partido.

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1.3 Modelo de análise
1.3.1 Objetivos da Dissertação
Tendo em consideração os alicerces acima expostos, o objetivo desta dissertação é analisar a influência dos refugiados na Alemanha, bem como os seus condicionantes. O objetivo é analisar a situação da Alemanha perante dados fornecidos por entidades governamentais, bem como analisar situações dos refugiados na Alemanha. Como tem sido referido, esta dissertação tem como finalidade clarificar o impacto que os refugiados causam na Alemanha. Desta forma, demarcamos três fatores: a opinião dos cidadãos Alemães sobre os refugiados que estão inseridos na sociedade e a sua integração, as questões económicas que envolvem os refugiados e a questão problemática que trazem para a economia alemã.

De forma detalhada e contextual, pretende-se compreender as opiniões da população alemã sobre os refugiados. Também de forma detalhada e extensa, almejamos entender as principais maneiras padrões e atitudes dos cidadãos alemães perante as atitudes da entrada dos refugiados no país. Aqui, elegemos o ano 2015, ano em que a chanceler Angela Merkel manifestou uma política de portas abertas para acolher os refugiados na Alemanha como o início do marco temporal estabelecido na esfera desta investigação. Obstante para ter de entender o comportamento dos Alemães, analisaremos o desenvolvimento num lapso temporal compreendido entre 2012 e 2018 de maneira a obter mais detalhes sobre os refugiados. Deste modo e como principal objetivo, queremos entender e focar nas opiniões que os alemães estabelecem perante os refugiados. Desta forma, será efetuada uma análise perante os dados de opinião pública sobre os refugiados na Alemanha.

Em segunda instância, analisar-se-á a forma de financiamento dos refugiados na Alemanha e como esse dinheiro é distribuído e usado para ajudar os refugiados. Posteriormente, almeja-se entender de que forma é obtido o dinheiro para fazer face aos custos dos refugiados e a maneira como o dinheiro é direcionado na sociedade. O objetivo primordial será compreender se o dinheiro que está a ser investido nos refugiados será um fator de caráter positivo ou negativo.
Em terceira instância, pretende-se compreender como os partidos políticos reagem à política de “portas abertas” adotada pela chanceler Angela Merkel. Também de forma mais intrínseca, almeja-se entender a situação política da Alemanha em volta da “problemática” dos refugiados. Aqui, foca-se o ano de 2015, analisando-se a intensão de votos dos partidos políticos, mas sobretudo do caso do CDU de Angela Merkel. Obstante, para entender a situação dos partidos políticos, analisar-se-á um pequeno lapso de temporal, compreendido entre 2015 e 2018, analisando a forma como os partidos reagem a essa “política”. Deste modo, e como objetivo geral, averigua-se a política de acolhimento imposta por parte da chanceler Alemã Angela Merkel.

1.3.2 Conceptualização e Operacionalização de Conceito
A Alemanha foi palco de duas guerras mundiais, guerras essas que levaram milhões de pessoas a abandonarem o país.

“Após a Segunda Guerra Mundial, as quatro zonas de ocupação, divididas no resto da Alemanha, levaram cerca de 14 milhões de refugiados. No Oriente, a fronteira da língua alemã chegou onde havia ficado 800 anos antes. Os compatriotas rapidamente se tornaram integrados à economia da Alemanha Ocidental em rápida expansão, mas já não eram suficientes para atender a demanda trabalhista da economia no início dos anos 60 a final dos anos cinquenta a 1973 (parada de compra),”CITATION SAR10 p 258 l 2070 (SARRAZIN, 2010, p. 258)Com o final da segunda guerra na Alemanha, milhões de pessoas foram deslocadas pela causa do conflito, que fez com que se gerasse uma migração em massa na Europa devido à destruição que assolou o país. A Alemanha foi dividida em quatro partes pelos Aliados com temor que ela voltasse a ser uma grande potência. A União Soviética separou o seu território através de um muro (muro de Berlim) por temer que se propagasse o modelo de vida dos outros países aliados e perdesse o sei domínio soberano e surgiu a RFA, do outro lado do muro a França, o Estados Unidos, e o Reino Unido se uniram e formaram a RDA.
No final da segunda guerra, o território Alemão estava devastado, mas a ajuda financeira através da França, Estados Unidos, e Reino Unido, permitiu que fosse reconstruída após a guerra, tornando-se num país competitivo baixo. Com o crescimento da Alemanha, fez com que milhares de pessoas fossem para a Alemanha trabalhar.

Relativamente à evolução da imigração da Alemanha após a segunda guerra mundial, segundo CITATION SAR10 p 301 l 2070 (SARRAZIN, 2010, p. 301), a imigração na Alemanha teve a sua evolução ao longo do tempo, sendo que os imigrantes tinham outra maneira de se inserir na sociedade. Eles ajudavam a sociedade trabalhando e estabelecendo a Alemanha pós guerra e inserindo na sociedade e aprendendo os valores da sociedade Alemã em que se encontram, tornando-se mais tolerantes. Contudo, na década de oitenta e noventa, os imigrantes que chegaram à Alemanha, tinham outro tipo de perspetiva: a Alemanha é um país onde se pode “conquistar” benefícios sem trabalhar.
Definir a influência dos refugiados é um trabalho difícil de concretizar, pois os fatores que trazem consigo vão mudando consoante o tempo e a sociedade em que se inserem. Os problemas envolvem ações como forma de instigar as decisões das pessoas e de grupos políticos.

Ao longo da humanidade, os conflitos armados que ocorreram, devem-se ao fato daganancia e da cobiça do ser humano CITATION Men10 l 2070 (Mendonça & Cepaluni, 2006). Um conflito armado num país, causa um impacto negativo na população. Para evitar esses conflitos, milhares de pessoas se deslocam para longe, abandonando a sua pátria, com o objetivo de encontrar segurança e estabilidade a vários níveis. No âmbito desta investigação, irão ser focados os acontecimentos ocorridos nos finais de 2010 e início de 2011 na Tunísia, acontecimento esse denominado por “primavera árabe”. Sendo este um acontecimento que levou uma revolta perante um governo autoritário com maneira de reivindicar direitos de liberdade, o conflito teve um movimento populacional forte levando milhares de pessosa a manifestarem-se e expondo a realidade da Tunísia ao mundo transmitido pelos meios de comunicação, e propagando-se a nível mundial, sendo exposta em vários jornais mundiais (el país, bbc, jornal de notícias, new York times).

Segundo CITATION Cas05 p 281-290 l 2070 (Castells & Cardoso, 2005, pp. 281-290),os meios de comunicação estão cada vez mais presentes na sociedade, sendo que eles podem moldar a identidade de indivíduos. Os meios de comunicação social têm uma influência muito presente na sociedade, sendo que podem transmitir informações de caráter negativo ou positivo. Com o aumento do uso da internet, os indivíduos servem-se dos seus meios particulares para fabricar uma identidade consolidada.

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Refugiados
A convenção do estatuto de refugiados declara que “os refugiados são pessoas ou grupos que se deslocam de um país ou região para outro, procurando refúgios de situações que os impeçam de viver a sua vida com dignidade que foram privadas dos seus direitos e por temor a sua vida, sendo perseguido por motivos étnicos, religiosos, políticos”.
Desta forma, o presente trabalho tem como objetivo analisar o impacto dos refugiados apenas na Alemanha, sendo que também se pretende analisar como os refugiados são inseridos na sociedade. Neste sentido, a influência dos refugiados abrange os propósitos do nosso trabalho.

Capítulo II – Metodologia e dados
Segundo (Fortin, 2000, p. 40), a metodologia é o estágio onde o investigador vai apresentar os aspetos e os meios no qual ira utilizar para responder a questão de investigação, no qual, a pesquisa metodológica apresenta como um fator de extrema importância na investigação, permitindo constatar a viabilidade do desfecho da mesma.

A presente investigação será realizada sob uma fisionomia descritiva, no qual se encaixa numa resenha metodológica de investigação quantitativa.

A análise descritiva tem como intuito desempenhar uma função de interpretação de dados provenientes de fontes, no qual se inserem as de origem primárias, livros e artigos que têm como objetivo facultar dados pertinentes para a realização da investigação. Foram utilizados também inquéritos realizados por outros investigadores para medir a opinião dos alemães sobre os refugiados, bem como entrevistas de jornais aos candidatos políticos sobre os refugiados. Os dados propiciam a interpelação e perceção sobre o tema, classificando de uma forma enriquecedora na investigação, no qual desempenha uma conceção fulcral no domínio de dados estatísticos referentes ao caso dos refugiados.
Elegemos o método quantitativo por se enquadrar na categoria da nossa investigação, por forma a retratar o impacto dos refugiados no âmbito dos fatores económicos, sociais, e políticos, compreendendo de que maneira eles são respeitados no país de acolhimento.

“O método quantitativo, é aceitável para que possa explicar a realidade social, em que se insere a questão da objetividade” CITATION Min02 l 2070 (Minayo, Ferreira, Neto, & Gomes, 2002).
2.2 Fontes e categoria de investigação
Com efeito, este estudo sobre as influências dos refugiados na Alemanha podem ser contributos de maneira a que possamos obter um melhor discernimento do método de acolhimento do país, movimentos que discordam da política dos refugiados a nível racial, consagrando políticas adversas perante os refugiados.

O fenómeno de asilo teve o primeiro reconhecimento em 1951 na convenção de genebra sobre o Estatuto dos Refugiados, convenção essa que teve como intuito estabelecer os parâmetros para que um indivíduo possa ser assinalado no seu direito de refugiado.

Impacto na opinião pública

A política de inclusão dos refugiados pela chanceler alemã Angela Merkel, permitiu que milhares de indivíduos fossem para o país no outono de 2015 buscando um porto seguro, no qual, muitos cidadãos alemães se voluntariaram para prestar ajuda aos refugiados, mas também gerou uma desconfiança na Alemanha oriental. A Alemanha Oriental e Ocidental diverge ao nível de confiança, e desconfiança, sendo a Alemanha Oriental mais cética a questão dos refugiados.

Um estudo realizado em 2016 pela CITATION Jan17 p 99 l 2070 (SOEP, 2017, p. 99), constata que 1/3 dos Alemães prestaram ajuda aos refugiados com doações monetárias com bens materiais e 10% disponibilizaram para ajudar localmente, ajudando na integração dos refugiados. De certa forma, a sociedade civil age como um resguardo dos refugiados, contrabalançando a ausência do estado.
Por consequência, os cidadãos que possuem diploma universitário tendem a ser mais positivos no impacto da migração dos refugiados na Alemanha comparativamente com os operários ou cidadãos com menos graus de estudo. Quanto ao nível demográfico, o lado Este aponta ser mais cético em comparação que o lado Oeste.

Segundo o CITATION Bar171 l 2070 (Barometer of public opinion about refugees in German, 2017) através dos dados obtidos pela CITATION Jan17 l 2070 (SOEP, 2017) , expõe que os entrevistados vêem mais riscos do que oportunidades na migração dos refugiados”.

No ano de 2016, atos de extremismos ocorridos na Alemanha de origem muçulmana, como ataque terroristas perto de Würzburg (Baviera) em que um cidadão de origem afegã, lacerou 5 pessoas com investidas de machado num comboio, outro ato de violência cometido por um cidadão de origem síria, no qual teve o seu pedido de asilo negado suicidou-se e feriu 15 pessoas em um atentado bomba em Ansbach (Baviera), um ato mais crítico foi o caso que ocorreu em Berlim, 19 de dezembro, em que um indivíduo de origem Tunisiana que viu o seu pedido de asilo refutado, roubou um camião e atropelou fatalmente 12 pessoas, ataques sexuais, no qual ocorreram na passagem de ano 2015/2016 em Colónia(Renânia do Norte-Vestefália). Todos estes acontecimentos estão ligados diretamente a indivíduos requerentes de asilo, desfechos esses que resultaram na introdução de medidas de asilo mais rígidas por parte do governo Alemão após o ataque em colónia na passagem de ano. Antes dos ataques de Colónia, as mulheres eram mais recetivas que os homens. Após este episódio, as mulheres modificaram a suas opiniões sobre os refugiados, tornando uma opinião mais resguardada, com medo que acontecesse um novo ataque.
Numa pesquisa realizada pela CITATION Jan17 p 98 l 2070 (SOEP, 2017, p. 98), a mesma demostra que 49% dos cidadãos inquiridos manifestam que o aumento migratório dos refugiados na Alemanha é um assunto que deve ser tratado com atenção. A causa que eleva a preocupação dos cidadãos é, de acordo com 50% dos inquiridos, apontam a xenofobia como um fator de preocupação que deveria ser levado em conta.
Num inquérito executado pelo CITATION Eis16 l 2070 (Eisnecker & Schupp, 2016), eles classificam a onda de migrantes com traços mais negativos que traços benéficos. Os alemães consideram os refugiados uma forma de “ameaça” à identidade cultural alemã projetada pela religião muçulmana dos refugiados, sendo que a religião muçulmana é composta por valores arcaicos. Desta feita, os alemães temem que essa cultura possa “corroer” a identidade alemã.

No entanto, 81% dos alemães aprovam o acolhimento dos refugiados e os indivíduos que escapam de zonas de perseguição política, embora os cidadãos alemães considerem que os refugiados devem regressar ao seu país natal, uma vez cessado o conflito no país. 28 por cento dos resultados almejam que os refugiados que vivam durante um período de tempo possam perdurar no país, mesmo com condições favoráveis no seu país de origem.

Segundo uma investigação levada a cabo por CITATION Qui17 l 2070 (Quirk, 2017) sobre a opinião pública dos refugiados na Alemanha ele divide-os em três diferentes grupos; no qual se apresentam como os “pragmáticos económicos”, os “céticos humanitários” e os “oponentes moderados”.

Os “Pragmáticos económicos” são constituídos por cidadãos de diferentes faixas etárias e com níveis intermédios de escolaridade. Esse grupo tem como fundamento “orgulho da identidade alemã e uma perspetiva positiva para o futuro da Alemanha”
O grupo acredita que com a chegada dos refugiados na Alemanha trará novas ideologias e expandido a cultura alemã, mas apresentam receio quanto a cultura muçulmana na Alemanha, expressando que a permanência dos refugiados na Alemanha não deva ser definitiva, mas sim provisória. A ideologia política desse grupo tende a assentar-se no CDU/ e SPD, no qual se mostram recetivos aos refugiados, mas não de forma definitiva na Alemanha.

“Céticos humanitários” constituindo 23%, este grupo representa cidadãos com alta qualificações educação, e com idade aproximadamente aos 60 anos.
O grupo é mais cético sobre benefícios dos refugiados na sociedade alemã, e inclinam-se negativamente a permanência definitiva dos refugiados. Quanto ao nível ideológico político deste grupo apresenta difusão entre si, no qual aparece o CDU/CSU, FDP e o partido de Esquerda
“Oponentes moderados” constituídos por 18%. Esse grupo desperta dúvidas sobre a veracidade da crise dos refugiados, e suportam que o Islão não trará qualquer efeito positivo para a Alemanha, sustentando que a Alemanha feche as fronteiras e não permita a entrada de mais refugiados. Quanto ao nível ideológico eles não reconhecem o ponto de vista em nenhum partido, mas alguns indivíduos simpatizem com o AfD e NPDOs 39% está dividido em dois grupos de extremos opostos, no o primeiro é designado por “cosmopolita liberal” e o segundo “oponentes radicais”.

“Cosmopolitas liberais” constituído por 22%, composto por indivíduos de diferentes faixas etárias.
Esse grupo apresenta como indivíduos
Quanto ao nível ideológico partidário identificam-se com o SPD, os Verdes, Partido de Esquerda.

“Oponentes Radicais” constituído por 17%. O nome refere a sua ideologia explicitamente no qual rejeita os refugiados e qualquer tipo de emigrantes, no qual temem que a identidade alemã desapareça por conta dos migrantes.

                Impacto no sistema político
Segundo CITATION Gef18 l 2070 (Gefäller, 2018), os políticos alemães debatem uma maneira de condicionar um baixo valor de entrada de refugiados, ao invés de prestar auxílio aos indivíduos. Essa problemática está ligada a uma forma de diminuir o impacto económico que os indivíduos podem gerar aos contribuintes alemães.
Os partidos representados do bundestag, diferem na sua ideologia política, em detrimento com os refugiados, no qual perfilhar diferentes ideologias. A partir do momento que a Chanceler Alemã Angela Merkel, concedeu a permissão da entrada dos refugiados na Alemanha, o espectro político sobre os refugiados tornou-se um assunto dominante, nos quais os partidos se posicionaram no quesito político dos refugiados. CITATION Sod18 l 2070 (Soderstrom & Murray, 2018) sustenta que a política humanitária da Chanceler, desencadeou uma problemática nos refugiados, no qual surgiram grupos anti-islamismo (PEGIDA), no qual o partido AfD, apresentou-se como defensor anti-imigração, ganhando adesão de indivíduos de extrema-direita.

AfD (Alternative for Germany)
Esse partido, adota uma política de tolerância zero contra os refugiados, não limitando apenas o número de refugiados, mas negar a entrada dessas pessoas, no qual marcha uma política contra os refugiados, no qual suportam que as fronteiras devem ser fechadas, para que não haja uma migração descontrolada no país. No espectro político, o AfD, considera reformular a legislação em vigor, que está estipulada na constituição alemã, para certificar que poucas pessoas consigam ser designadas como requerentes de asilo. No entanto, o AfD intenta que os requerentes de asilos rejeitados sejam deportados imediatamente. No seu programa partidário o AfD considera “Que o próprio estado possa determinar a qualidade e a quantidade de migração como características-chave da soberania do Estado”, sendo o estado a principal chave de relação com os refugiados que chegam na Alemanha, no entanto, o AfD aponta os refugiados, como uma intimidação à estabilidade Alemã e sua segurança.

(CDU) União Democrata Cristã /(CSU) União Social Cristã
O CDU, não estipula um número máximo de refugiados que possam entrar no país, enquanto o estipula um teto máximo anual de 200 000 requerentes de asilo, o programa eleitoral dos partidos não estipula qualquer número de refugiados. O CSU/CDU pretende acelerar o processo de deportação das pessoas que tiveram o seu pedido de asilo negado, e estabelecer regras mais rígidas aos requerentes de asilo. No entanto o CDU/CSU pretende implementar uma “lei de imigração de trabalhadores qualificados” no qual impõe que os indivíduos requerentes de asilo disponham de emprego para conseguir o seu visto, no qual consiga demonstre meio de subsistência para suportar as despesas de habitação, durante a sua permanência na Alemanha.
SPD Partido social Democrata
Este partido suporta que não deve existir valor máximo estipulado para os indivíduos requerentes de asilo, na Alemanha ou EU.

Martin Schulz ” He has doubts about the policy against refugees, in which he “What would we do with the first refugee to reach the European border once the quota is reached? Would we send them back to a certain death?
Para Martin Schulz, ter um número máximo de acolhimento de refugiados é mandar alguns indivíduos diretamente para a morte, no qual é um ato intolerável, no qual as pessoas que se encaixem no perfil de refugiado devam ser concedidas o estatuto de asilo.

O SPD, sustenta que no âmbito partidário, “os requerentes de asilo que tiveram o seu pedido negado, mas tenham residido há mais de dois anos no país, e estejam totalmente integrados na sociedade, a nível escolar ou laboral, passem a constar legalmente no país”. No entanto o SPD, pretende que os indivíduos que tiveram o seu pedido rejeitado voltem de forma voluntária. No qual o SPD pretende conceber uma lei de imigração semelhante a qual vigora no Canadá, avaliando os refugiados a nível de critérios, graus académicos, experiencial laboral, desempenho linguístico, entre outros conceitos fundamentais, esse conceito permitia selecionar os indivíduos mais capacitados que podiam migrar para o país, no qual a partir do mercado laboral estabelecer um valor anual de migrantes para a Alemanha. O SPD sustenta em seu programa partidário “Se você quer impedir a migração ilegal, você tem que criar formas legais de imigrar”.

Os Greens
Este partido não impõe qualquer limite máximo de refugiados sustentando que “uma preservação ilimitada do direito fundamental e humano individual”. Os verdes, sustentam, que as políticas de asilo existentes no país foram se tornando mais firmes, no qual torna-se mais difícil o pedido de asilo, os verdes pretendem que os refugiados que tiveram o seu pedido de asilo rejeitado, se tornem voluntários para retornar ao seu país natal. Os verdes pretendem inserir um programa similar ao FDP, no qual avaliam as capacidades dos refugiados. Os verdes pretendem que uma criança que nasça na Alemanha seja automaticamente cidadão alemão, mesmo sendo filho de migrantes ou requerentes de asilo.
Partido Esquerdo
O partido reitera que não se deva estabelecer um teto máximo para o número de requerentes de asilo, partindo em contra de qualquer lei do “direito fundamental de asilo”. O partido impõe que cessem qualquer deportação e que esses indivíduos possam permanecer no país, no entanto, no âmbito partidário eles reiteram que se opõem qualquer sistema abrangente de cotas ou de pontos, no qual se tornaria projetos capitalistas, e rigorosos, no qual excluía a migração de cidadãos menos qualificados
FDP Partido Democrata livre
Este partido defende que que não deva existir um valor máximo de refugiados, no qual intenta estabelecer que os indivíduos possam requestar asilo através do exterior. O FDP sustenta uma política de deportação rígida, as pessoas as quais foram negadas pedido de asilo devem ser deportadas. O FDP igual aos outros partidos descritos mais a cima também pretende introduzir um programa de avaliação semelhante ao que acontecesse no Canada, entretanto, permitem que os requerentes de asilo possam aspirar a cidadania alemã passados quatro anos, no qual se torna metade do que leva a se tornar cidadão pela forma atual.
Os partidos políticos alemães divergem sobre à retrospetiva política dos refugiados, no qual constatam CITATION Rey17 l 2070 (Reynolds, 2017) que os refugiados terão uma dura batalha de integração na Alemanha, segundo CITATION Sod18 l 2070 (Soderstrom & Murray, 2018), os um indivíduo é um refugiado deve adquirir os valores da sociedade em que se insere.

               
Impacto na economia
A entrada dos refugiados na Alemanha desempenha um custo, no qual o governo federal aporta, para salvaguardar o bem-estar dos refugiados.

Conforme CITATION Rey17 l 2070 (Reynolds, 2017) os refugiados acarretam dois tipos de impactos, um a curto prazo, e outro a longo prazo. O impacto apresentado a curto prazo, está ligado aos tratamentos que acarreta a chegada dos refugiados em solo Europeu/Alemão, no qual engloba a alimentação, abrigo, e aporte financeiro e médico. O impacto a longo prazo, está intrinsecamente ligada a estância dos refugiados no país.

A lei alemã determina que os indivíduos requerente de asilo, e os refugiados consigam providenciar os seus meios de subsistência, mas caso isso não ocorra o Estado interfere e disponibiliza os artigos de necessidade básica.

Os refugiados recebem ajudas de custo suportado pelo estado, como renda da habitação, e alimentação em abrigos destinados para refugiados, mas tem como obrigação empregar recursos particulares para fazer face as suas despesas, com algumas exceções, com ativos no valor de 200 euros, e complemento de recursos necessários. No entanto, caso os refugiados exercer funções laborais com um rendimento baixo e não e não portar nenhum tipo de ativo, o estado assume posição suportando parte da renda da casa, seguros de saúde e questões em primeira ordem, por meio do (AG). Neste quesito podemos apresentar duas situações dependo a região onde os refugiados são designados, uma transcorre na cidade de Bonn, e a outra em Berlim. A cidade de Bonn onde apresenta custos de vida mais elevados, os refugiados dispõem de rendimento de 487 euros mensais mais despesas de aquecimento. Em Berlim, que apresenta custos de vida mais baixos, em que os refugiados auferem 365 euros por mês sendo individual, e 437 euros por mês caso seja um casal, que habitem juntos, além de outras despesas já referidas anteriormente. Os refugiados auferem classes de alemão, que são suportadas pelo estado.

Caso os refugiados possuírem rendimentos, terão que suportar as suas despesas. Os refugiados são exigidos a pagar 75% ao estado dos seus custos de vida, obtidos através dos seus benefícios líquidos.

Os requerentes de Asilo na Alemanha só podem exercer a atividade profissional após três meses, após adequar-se a documentação laboral imposta, e com autorização das obtido das valências territoriais. O governo federal Alemão agilizou os procedimentos de asilo designando novos “Países de origem segura”, no qual se qualifica o Gana, Albânia e Kosovo, no qual consiste que indivíduos provenientes desses países não se inserirem na categoria de refugiados na Alemanha.

A lei Alemã decreta que os indivíduos que recebam asilo, ou proteção subsidiária, em termos gerais são aplicadas as mesmas regras que aos Alemães, no entanto se eles exercerem atividade laboral ou bens, passam a custear as duas despesas e pagam impostos e fazem na “segurança social”
Quando um indivíduo requerente de asilo aguardar além de 15 meses, para o desfecho da sua solicitação, eles passam a auferir os mesmos benefícios dos refugiados que foram outorgados o privilégio de permanecer.

Quanto ao nível de despesas relacionadas com crise dos refugiados, o governo alemão faz uma previsão sob os custos dos refugiados, e aponta um valor aproximado de 93,6 bilhões de euros, até o ano 2020 ligados com custos diretos e indiretos.
O ex-ministro das finanças Wolfgang Schäuble, elucida que as os custos associados dos refugiados, “são despesas que devem encaixar nos buracos orçamentais criadas pelas despesas imprevistas, pelo menos em parte, através das receitas fiscais cíclicas (por exemplo, receitas governamentais que estão crescendo como resultado de desenvolvimentos econômicos positivos) e o resto através de cortes gerais no orçamento federal”. CITATION Det161 l 2070 (Dettmer & Reiermann, 2016)Fenómeno de asilo
Os indivíduos classificados como requerentes de asilo, são distinguidos por diferentes fatores, dado caracterização. Um requerente de asilo é um indivíduo no qual aproveita de uma situação para se identificarem como refugiado e se estabelecer em um novo país, não se encaixando em estatuto de refugiado nem que necessite proteção. As políticas de asilos utilizada por cada país, são as que moldam as decisões dos indivíduos de um país para outro. Os países pretendem que um requerente de asilo não escolha o seu país, no qual desencorajam, para reduzir os níveis de requerentes de asilo. Segundo CITATION May17 l 2070 (Mayblin, 2017) conforme citado por CITATION Cza13 l 2070 (Czaika & Has, 2013) os países que adotam medidas de bloqueios físicos, e controles fronteiriços, tem apresentam valores inferiores de pedidos de asilo, CITATION Jam13 l 2070 (James & Mayblin, 2013), os países que adotam cortes em apoios sociais, ou que limitam o acesso ao mercado laboral, não evidência qualquer efeito, os países que impõem barreiras sociais permitem a entrada dos requerentes de asilo no qual podem exercer o pedido de asilo, enquanto os países que impõem barreiras os requerentes não entram no país e isso não permite o direito de invocar o pedido de asilo.

A história da humanidade está repleta de acontecimentos como perseguições, conflitos, no qual é a causa essencial para surgir uma migração. O instituto humano é designado como um instinto de procurar segurança, ultrapassando qualquer dificuldade. Nenhuma nação pode tratar população com tirania, sob a sua jurisdição, no entanto, para impedir que isso aconteça a comunidade internacional concebeu leis de direitos humanos no qual protegem os indivíduos, apesar das migrações ser um fator comum na história humana, só há pouco tempo que foram reguladas a temática dos refugiados.
Segundo as declarações dos direitos humanos, no artigo XIV, ela determina “Todo mundo tem o direito de buscar e gozar em outros países asilo de perseguição”
2.1 Planeamento de investigação
A realização desta investigação é desenvolvida recorrendo ao método quantitativo, a qual analisamos documentos literários, e retratando um estudo na esfera metodológica. Contudo, em uma primeira instância são utilizados análise de dados de caráter macro, referentes aos dados de apoios económicos alemães perante a situação dos refugiados, em uma outra instância são usados dados de caráter micro, inerentes a opinião pública dos cidadãos alemães perante os refugiados, e uma análise no discurso político no espectro dos refugiados. Agora, no discernimento nos dados de carácter macro, consolidamos com dados provenientes de entidades institucionais, com finalidade de consolidar uma um valor aproximado da despesa dos refugiados na sociedade, em afeto ao nível direto e indireto. Os dados recolhidos são provenientes de outros investigadores ou entidades, mas essas investigações trazem vantagem para a investigação sendo que podemos usufruir desses dados para construir uma investigação bem delineada com valores reais. Estes dados foram disponibilizados por várias entidades alemães, que nos permite orientar os valores aproximados dos custos que a Alemanha disponibiliza para os refugiados.

No que concerne os dados de caráter micro, podemos salientar a importância que eles desempenham no contexto da dissertação, sendo que eles facultam dados de várias instituições para obter um número aproximado de refugiados que chegam na Alemanha para desempenhar um valor aproximado dos custos referente em que o governo tem que suportar com esses novos encargos financeiros.
Os dados de carater micro, permitem que se obtenham dados a partir das perspetivas dos cidadãos alemães no ambiente social em que os refugiados se inserem, analisando as opiniões dos alemães para formular o impacto dos refugiados a nível social. Para sustentar os dados de carater de caráter micro, obteremos bases de dados formuladas com o intuito de verificar o grau o de repercussão que os refugiados causam na vida dos cidadãos alemães, e como sociedade considera os refugiados na Alemanha.
2.3. Período temporal, e escolha dos acontecimentos
Em constatação ao lapso de tempo que analisamos, constatamos que o período desse tempo é imprescindível, sendo que ele constata a o início da crise dos refugiados em 2011 com a revolução da primavera Árabe na Tunísia, no qual primavera se deve a um momento de rejuvenescer, no qual pretende “rejuvenescer” a ideologia política em que ao país se encontra . O fato de ser um acontecimento que ainda está a desenrolar em alguns países, só conseguiremos analisar até ao presente ano, 2018, mas nosso objetivo como já foi referido ao longo do texto só nos iremos focar nos refugiados que se dirigem para a Alemanha sendo que a base consolidada da nossa investigação. Os refugiados abandonaram os seus países e partiram para a Alemanha, existe valores apresentados do número de refugiados no solo alemão, mas também foram calculadas estimativas por entidades governamentais que facultam valores analíticos até 2020, mas ao fato que isso se deve a uma estimativa não iremos calcular apenas apresentar devido ser um fator incerto que pode sofrer consequências, impondo políticas mais estritas na Alemanha assim diminuindo o número de entrada de refugiados na Alemanha.
A partir de 2015 os refugiados começam a dirigir-se para a Alemanha, pela iniciativa de acolhimento difundida pela Chanceler Angela Merkel. O discurso dá chanceler após proclamar um discurso de acolhimento foi mudando, tornando um discurso mais cauteloso, e rebatido por outros partidos representados no budestang. No período temporal compreendido entre 2015 a 2018 será uma analise curta, que pretenderemos obter informações após a chegada dos refugiados no solo Alemão, sendo que iremos constatar a reação da opinião pública dos cidadãos alemães perante a entrada dessas pessoas no país, interpretando os dados para constatar se existe a aprovação dos cidadãos pela política de acolhimento imposta por parte da chanceler Angela Merkel. Por fim, no âmbito económico, o governo federal apresenta o importe total que deve aportar para sustentar a estadia dos refugiados dos refugiados até 2020.

Capítulo III
Conclusão
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