5285740-99250500FACULDADE CATÓLICA DE ANÁPOLIS INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL MARIA CLARA DOMINGUES DE MORAES o USO DA PSICOPEDAGOGIA NA INTERVENÇÃO E AUXÍLIO DO PROCesso de aprendizagem da criança ANÁPOLIS-GO 2018 5371465-101155500MARIA CLARA DOMINGUES DE MORAES o USO DA PSICOPEDAGOGIA NA INTERVENÇÃO E AUXÍLIO DO PROCesso de aprendizagem da criança Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenação da Faculdade Católica de Anápolis para obtenção do título de Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional sob orientação Prof

5285740-99250500FACULDADE CATÓLICA DE ANÁPOLIS INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL MARIA CLARA DOMINGUES DE MORAES o USO DA PSICOPEDAGOGIA NA INTERVENÇÃO E AUXÍLIO DO PROCesso de aprendizagem da criança ANÁPOLIS-GO 2018 5371465-101155500MARIA CLARA DOMINGUES DE MORAES o USO DA PSICOPEDAGOGIA NA INTERVENÇÃO E AUXÍLIO DO PROCesso de aprendizagem da criança Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenação da Faculdade Católica de Anápolis para obtenção do título de Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional sob orientação Prof

5285740-99250500FACULDADE CATÓLICA DE ANÁPOLIS
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO
ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL
MARIA CLARA DOMINGUES DE MORAES
o USO DA PSICOPEDAGOGIA NA INTERVENÇÃO E AUXÍLIO DO PROCesso de aprendizagem da criança
ANÁPOLIS-GO
2018
5371465-101155500MARIA CLARA DOMINGUES DE MORAES
o USO DA PSICOPEDAGOGIA NA INTERVENÇÃO E AUXÍLIO DO PROCesso de aprendizagem da criança
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenação da Faculdade Católica de Anápolis para obtenção do título de Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional sob orientação Prof. Esp. Sueli de Paula.

ANÁPOLIS-GO
2018
MARIA CLARA DOMINGUES DE MORAES
o USO DA PSICOPEDAGOGIA NA INTERVENÇÃO E AUXÍLIO DO PROCesso de aprendizagem da criança
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à coordenação do Curso de Especialização em Psicopedagogia Clínica e Institucional da Faculdade Católica de Anápolis como requisito para obtenção do título de Especialista.

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Anápolis-GO, xx de xxxx de 2018.

APROVADO EM: ______/______/______ NOTA ______
BANCA EXAMINADORA
_________________________________________
Profª. Esp. Sueli de Paula
Faculdade Católica de Anápolis
Orientadora
_________________________________________
Profª. Esp.
Faculdade Católica de Anápolis
Convidada
_______________________________________
Profª.
Faculdade Católica de Anápolis
Convidada
5359400-118300500AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, que em meus momentos de angustia, não me abandonou, sim me deu força para vencer mais uma etapa acadêmica.

A todos os meus familiares pela compreensão, em meus instantes de ausência.

A coordenadora, a orientadora desse trabalho, todos os professores e alunos do curso.

5253355-98996500LISTA DE ABREVIATURAS
A.E.E – Atendimento Educacional Especializado
CEMAD – Centro Municipal de Apoio ao Deficiente 
EFES –  Entrevista familiar exploratória situacional 

5394325-116522500RESUMO
O presente relatório tem como enfoque apresentar estudo de caso, e a utilização de avaliação e diagnóstico psicopedagógico como subsídios para intervenção psicopedagógica, tendo intuito de identificar junto ao aluno fatores que tem comprometido seu rendimento escolar. Para isso foi utilizados testes psicopedagógicos, entrevistas com os pais, professores e gestores na busca de identificar características que possam contribuir como recurso e facilitação de diagnóstico bem como escolha das intervenções psicopedagógicas. Todo esse processo colaborará para se chegar a conclusões referente ao problema apresentado pelo aluno. Diante disso o objetivo do presente estudo tem como enfoque geral ressaltar a importância dos diagnósticos psicopedagógicos na área clínica junto a comprometimentos da aprendizagem escolar; e, em caráter específico conceituar a psicopedagogia e a importância de testes realizados como análise do desenho; apresentar estudo de caso de uma criança de 7 anos, matriculada no 2º ano, do ensino fundamental, na escola E.E.J. e na elaboração de testes pertinentes dentro da área de psicopedagógica, norteando e dando suporte para realização deste trabalho e, por fim apresentar informe psicopedagógico a escola e também a família. Como resultado pode-se observar que o aprendente apresenta-se dificuldades de aprendizagem quanto a leitura e escrita, sendo caracterizado como silábico – alfabético, obstáculos epistêmico com processo. Conclui-se assim que o psicopedagogo é o responsável em aplicar provas e testes psicopedagógicos, para contribuir com a aprendizagem da demanda trazendo lhe uma recuperação satisfatória e visível para os pais e a escola. Nesse caso a criança apresenta como hipóteses diagnóstica problema de aprendizagem e alfabetização e indisciplina.

Palavras-chaves: Análise. Diagnóstico. Psicopedagógico.

5394325-116522500ABSTRACT
Keywords: analysis. Diagnosis. Psychology.

5394325-102425500SUMÁRIO
TOC o “1-3” h z u 1 INTRODUÇÃO PAGEREF _Toc513423790 h 92 REFERENCIAL TEÓRICO PAGEREF _Toc513423791 h 102.1 A DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM PAGEREF _Toc513423792 h 102.2 CONTRIBUIÇÃO DE ANÁLISE PSICOPEDAGÓGICA PAGEREF _Toc513423793 h 132.3 A ATUALIZAÇÃO DO PSICOPEDAGOGO PAGEREF _Toc513423794 h 153 ESTUDO DE CASO PAGEREF _Toc513423795 h 183.1 OBSERVAÇÃO ESCOLA PAGEREF _Toc513423796 h 183.2 ANALISE DA QUEIXA ESCOLAR (Aspectos cognitivos / afetivos, pedagógicos e sociais) PAGEREF _Toc513423797 h 193.3 ENTREVISTA FAMILIAR EXPLORATÓRIA SITUACIONAL PAGEREF _Toc513423798 h 213.4 ENTREVISTA COM O EDUCANDO PAGEREF _Toc513423799 h 243.5 ENTREVISTA COM A PROFESSORA PAGEREF _Toc513423800 h 253.6 ANAMNESE PAGEREF _Toc513423801 h 263.7 OBSERVAÇÃO DE CAMPO SALA DE AULA PAGEREF _Toc513423802 h 284 PROVAS PROJETIVAS PAGEREF _Toc513423803 h 304.1 OS QUATRO MOMENTOS DO MEU DIA PAGEREF _Toc513423804 h 304.2 PAREJA EDUCATIVA PAGEREF _Toc513423805 h 324.3 DIA DOS MEUS CUMPLEÃNOS PAGEREF _Toc513423806 h 334.4 PROVAS XXXX PAGEREF _Toc513423807 h 34DESENHO DA FAMÍLIA PAGEREF _Toc513423808 h 345 INFORME PSICOPEDAGÓGICO DO ESTUDO DE CASO DE V.C.P. AOS PAIS E PARTES INTERESSADAS PAGEREF _Toc513423809 h 355.1 RECOMENDAÇÕES E INDICAÇÕES: PAGEREF _Toc513423810 h 356 CONSIDERAÇÕES FINAIS PAGEREF _Toc513423811 h 367 REFERÊNCIAS PAGEREF _Toc513423812 h 37ANEXOS PAGEREF _Toc513423813 h 38ANEXO A – Observação de campo PAGEREF _Toc513423814 h 38

1 INTRODUÇÃOA psicopedagogia não é uma área tão recente no Brasil e no mundo, porém, sua aplicabilidade no contexto educacional tem sido mais visível após a década de 70. Essa visualização maior para com as intervenções psicopedagógicas se deu juntamente com o processo de inclusão nas escolas e com a evidenciação quanto as dificuldades de aprendizagem.
As dificuldades de aprendizagem não eram tão evidentes, e, isso prejudicou o processo de alfabetização de vários indivíduos por muito tempo. Até porque os educadores não detinham de capacitação, nem mesmo conhecimento para lidarem com situação tal complexa.
Para uma melhor análise quanto a atuação do psicopedagogo, o presente estudo refere-se acompanhamento realizado junto o aprendente por meio da psicopedagogia clínica. Para melhor compreensão quanto a esse acompanhamento, o estudo encontra-se estruturado em três capítulos.

No primeiro capítulo foram abordados assuntos como dificuldades de aprendizagem que podem surgir na vida do aprendente, e ressaltar assim a importância da psicopedagogia onde leva-se em conta as realidades interna e externa da aprendizagem, tomadas em conjunto.

No segundo capítulo apresentou-se o estudo de caso que ocorreu na E.EJ. com a criança V.C.P. a fim de serem observados: queixa, Instituição e outros.

No terceiro e último capítulo finalizou-se com os resultados finais, dentro do informe psicopedagógico.

Neste trabalho foi abordada a Psicopedagogia como sendo um campo do conhecimento humano essencial para a sociedade da informação dos tempos atuais, que articula saberes e fazeres de forma transdisciplinar e atende aos indivíduos em suas necessidades de educação continuada no espaço lúdico da aprendizagem no qual desejo e conhecido se mesclam em criatividade.

2 REFERENCIAL TEÓRICO2.1 A DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM
Estudar a fisiologia da aprendizagem não foi algo muito valorizado, esse estudo só surgir após várias tentativas de inserir o aluno com dificuldade num ambiente igual para todos e usar recursos únicos para que ele aprendesse da mesma maneira de seus colegas. Um aspecto importantíssimo para a efetivação dos estudos da aprendizagem e do processo como ela se dava, foram as considerações neurais envolvidas. Segundo Ciasca (2003) o cérebro humano é um sistema complexo, que estabelece relações com o mundo que o rodeia. São duas as suas especificidades: a primeira é referente às vias que levam informação da periferia ao córtex informações provenientes do mundo exterior; a segunda diz respeito aos neurônios. São estas características que permitem determinar áreas motoras, sensoriais, auditivas, ópticas, olfativas, entre outras, estabelecendo noções exatas e ricas no aprendizado.

O aprender exige algumas funções básicas que devem estar presentes quando oportunidades de aprender são ofertadas, a dificuldade de aprendizagem muitas vezes chega sem explicação, cabe ao professor observar seu aluno e tentar entender o motivo da causa, ou seja, o professor observador poderá detectar se a dificuldade está envolvida pelo método de ensino ou por algum outro problema, seja ele de fator biológico, familiar ou até mesmo cultural.

O termo Distúrbio de Aprendizagem tem sido usado para indicar uma perturbação na aquisição e utilização de informações ou na habilidade para solução de problemas (VALLET, 1977), porém quando existe uma dificuldade no ato de aprender, há necessidade de modificar os padrões de aquisição, assimilação e transformação de ensino, interna ou externamente.

É interessante entender que alguns autores colocam a dificuldade de aprendizagem como distúrbio de aprendizagem, porém há uma diferença entre ambas, para Fonseca (1995) o distúrbio de aprendizagem está relacionado a um grupo de dificuldades específicas e pontuais, caracterizadas pela presença de uma disfunção neurológica, já a dificuldade de aprendizagem é um termo mais global e abrangente com causas relacionadas ao sujeito que aprende, aos conteúdos pedagógicos, ao professor, aos métodos de ensino, ao ambiente físico e social da escola.
Ciasca e Rossini (2000) colocam que a dificuldade de aprendizagem é um déficit específico da atividade acadêmica, enquanto o distúrbio de aprendizagem é uma disfunção intrínseca da criança relacionada aos fatores neurológicos.

Para entender o que é realmente a dificuldade de aprendizagem é preciso antes, entender os pressupostos sobre a aprendizagem, segundo Tomasello (2003, p.5) “O incrível conjunto de habilidades cognitivas e de produtos manifestado pelos homens modernos é o resultado de algum tipo de modo ou modos de transmissão cultural únicos da espécie” . Acredita-se na transmissão da cultura de geração a geração, isso é nítido na espécie humana. Por isso é necessário que os homens tenham atitudes criativas sobre as invenções já existentes e a mais bela invenção que permeia há séculos é o ato de ensinar.

Considera-se que há basicamente três formas de ensinar ou mediar o conhecimento. São elas: por imitação, o indivíduo realiza a atividade a partir da observação de alguém; por instrução, o indivíduo é orientado por outra pessoa a adquirir o conhecimento e finalmente por colaboração, nesse caso o exercício de aprender se dá de maneira participativa, favorecendo ao aprendente a oportunidade de errar e fazer novamente.

Se o ato de aprender é sempre mediado por alguém, então todas as aprendizagens se devem à capacidade de cada ser humano compreender o seu semelhante como um ser igual a ele, com capacidade mental e intencional idênticas.

Essa compreensão dos outros como seres tão intencionais como si mesmos é crucial na aprendizagem cultural humana, porque os artefatos culturais e a prática social – prototipicamente exemplificados pelo uso de ferramentas e de símbolos lingüísticos – apontam, invariavelmente, para além deles mesmos (…). As ferramentas apontam para os problemas que elas foram feitas para resolver, e símbolos lingüísticos apontam para as situações comunicativas que eles se destinam a representar. Portanto, para aprender socialmente o uso convencional de uma ferramenta ou de um símbolo, as crianças têm de chegar a entender por que, para que fim exterior, a outra pessoa está usando a ferramenta ou o símbolo; ou seja, têm de chegar a entender o significado intencional do uso da ferramenta ou prática simbólica – “para que” serve o que “nós”, os usuários dessa ferramenta ou desse símbolo, fazemos com ela ou ele. (TOMASELLO,2003, ,p. 7)
A teoria Vygostskyniana deixa parecer que as dificuldades de aprendizagem podem ser explicadas segundo a lei da dupla formação, cuja explicação é a partir do desenvolvimento dos indivíduos que qualquer que seja a função mental aparece duas vezes, primeira em nível social e depois em nível individual, o primeiro intrapessoal e o segundo interpessoal. Esclarecendo melhor, seria dizer que o aprendente primeiro recebe influências externas para depois internalizar o aprendizado adquirido.

Para a abordagem Psicopedagógica há necessidade de mostrar as dificuldades de aprendizagem, pois considera que elas levam ao fracasso escolar e isso não depende de uma única causa, apenas conhecê-las não será o bastante para resolver a questão. As dificuldades de aprendizagem são analisadas sob a dimensão plurifatorial, implicando em interdisciplinaridade, na medida em que várias áreas do saber oferecem conhecimentos indispensáveis para entender a aprendizagem humana, quando bem sucedida ou não.

… como arte do aprofundamento, com sentido de abrangência, para dar conta, ao mesmo tempo, da particularidade e da complexidade do real. Precisamente porque este intento é complexo, a interdisciplinaridade leva a reconhecer que é melhor quando praticada em grupo, somando qualitativamente as especialidades. (DEMO, 1997, p. 97-98).

Os múltiplos olhares da interdisciplinaridade não são suficientes para atender cada indivíduo com dificuldade de aprendizagem é bom que tenha boas relações dialógicas, escuta atenta e afetividade.
De acordo com Paín (1989), o sujeito é integral e integralizado em seu ambiente, ou seja, o processo de aprendizagem coincide com um momento histórico, um organismo, uma etapa genética da inteligência e um sujeito, o que implica na contribuição teórica do materialismo histórico, da epistemologia genética de Piaget e da psicanálise freudiana e que dizem respeito, à ideologia, à operatividade e ao inconsciente, respectivamente.
A mesma autora ainda considera que a não aprendizagem não é o reverso ou o oposto da aprendizagem e sim um processo diferente. A dificuldade para aprender é um sintoma com uma função positiva tão integrativa como a do aprender e que pode ser determinada por: fatores orgânicos, específicos, psicógenos e ambientais. Fernández (1991, p. 69) afirma que “a partir do estudo da patologia na aprendizagem, começam a ser encontrados os pontos de contato entre as duas teorias que tratam separadamente a inteligência por um lado, e o inconsciente por outro: a teoria de Piaget e a psicanálise.”
A aprendizagem e seus desvios podem compreender uma multiplicidade de fatores que, isoladamente considerados, empobrecem a compreensão das dificuldades e do sofrimento que gera para todos, aprendiz, família e educadores, sabe-se que algumas crianças renunciam ao seu saber e assume modalidades de aprendizagem totalmente diferente dos padrões já estabelecidos e tidos como certos, tais atitudes muitas vezes provocam os familiares e até mesmo o professor, a proibição ou o não entendimento do aprendiz que mudou de comportamento pode resultar negativamente em sua capacidade de desenvolver e na autoestima.

2.2 CONTRIBUIÇÃO DE ANÁLISE PSICOPEDAGÓGICAO movimento da Psicopedagogia no Brasil é marcado inicialmente por um enfoque clínico, devido o número de crianças que apresentava dificuldade de aprendizagem e da inabilidade escolar em solucionar tais problemas. A partir do momento em que os estudos das causas e do tratamento das dificuldades de aprendizagem se efetivaram, a constituição do Psicopedagogo concretizou-se, pois era necessário um profissional que fosse além da sala de aula para mediar e instruir o aprendizado correto dessas crianças.

A reflexão psicopedagógica ampliou as abordagens e atuações sobre diagnósticos e interferências a aprendizagem à luz do desenvolvimento da criança, contando principalmente com as contribuições oferecidas pela epistemologia genética e psicologia do desenvolvimento afetivo.(FAGALI DO VALE, 1993, p. 9)
Ainda concordando com a mesma autora acima, verifica-se que há atualmente a Psicopedagogia busca reintegrar ao processo de construção de conhecimento de um jovem ou criança que tem dificuldade de aprendizagem refletindo comportamento e desenvolvendo projetos educativos para enriquecer os procedimentos de sala de aula.

Os coordenadores de cursos preparatórios para Psicopedagogos preocupam-se com a qualidade de suas formações, já que a Psicopedagogia é extremamente importante no processo de ensino aprendizagem. (VISCA, 1998)
Entende-se que muitas vezes a Escola acaba produzindo dificuldades de aprendizagem em seus alunos devido aos obstáculos encontrados durante a execução de um currículo obrigatório. Nesse momento a intervenção do Psicopedagogo Institucional se torna fundamental, ele é quem vai compreender e solucionar a complexidade encontrada pelo professor através de recursos individuais. (ESCOTT, 2004)
Segundo Scoz (1994), a escola é o produto da sociedade em que o sujeito vive e participa, por isso o trabalho psicopedagogico precisou ser pensado a partir da instituição escolar, pois sabe que ela deve cumprir o papel fundamental de socializar os conhecimentos disponíveis promovendo o desenvolvimento cognitivo e a construção de regras e condutas, dentro de um projeto social mais amplo, ou seja, a escola ainda é o grande responsável pela aprendizagem do sujeito em formação, por isso ela precisa estar preparada para formar sujeitos capazes de inserir-se organizadamente no mundo cultural e social.

Considerando a escola como principal participante do processo de aprendizagem que inclui sujeito no mundo sociocultural, ela tornou-se a grande preocupação da Psicopedagogia em sua atitude de ação preventiva, olhando cada sujeito com sua individualidade, considerando história, família e escola como articuladores mútuos na formação do individuo.

Dessa forma, o sistema educativo transforma-se num sistema básico e determinante para o desenvolvimento das sociedades modernas, que apóia e complementa a função educativa da família. (MONEREO, 2000, p.97)
Grandes foram as mudanças que a escola submeteu-se, os avanços tecnológicos romperam com paradigmas ultrapassados, porém isso não diminuiu o isolamento e o medo de muito alunos que são comprometidos pela dificuldade de aprendizagem, preocupados em promover um ambiente de igualdade a psicopedagogia ocupa um local especial nas instituições escolares, há uma observação minuciosa e uma escuta atenta sem “pré conceitos”, assinalada pela imparcialidade, que detecta a real problemática da instituição escolar e esse papel é feito pelos psicopedagogos inseridos dentro das instituições, com olhar atento, eles facilitam o processo de aprendizagem. (CÉSARIS, 2001)
Hoje é possível entender que a Psicopedagogia nasceu da necessidade de uma melhor compreensão do processo da aprendizagem humana e assim estar resolvendo as dificuldades da mesma, ou mesmo prevenindo-as, visando o interesse e o prazer do aluno e do professor pelo processo de ensinar e aprender, garantindo o sucesso escolar para todos. (ESCOT, 2004)
Rubinstein (1992) afirma que a Psicopedagogia usa da investigação para detectar a origem da dificuldade de, bem como a compreensão de seu processamento,considerando todas as variáveis que intervêm neste processo, ou seja, o trabalho definido pelo psicopedagogo, é a forma de ação e investigação para identificar as possíveis defasagens no processo de aprender.
Considera-se um trabalho minucioso e complexo, analisando todas as variáveis possíveis, desde uma disfunção orgânica ou uma falha no processo de compreensão, que pode estar comprometendo a aprendizagem.

Percebe-se que as necessidades individuais de aprendizagem não podem ser definidas por apenas um fator, ela pode estar na própria criança, no meio familiar ou no ambiente escolar. Ferreira (2002) ressalta isso quando afirma:
Devido a complexidade dos problemas de aprendizagem, a Psicopedagogia se apresenta com um caráter multidisciplinar, que busca conhecimento em diversas outras áreas de conhecimento, além da psicologia e da pedagogia. É necessário ter noções de lingüística, para explicar como se dá o desenvolvimento da linguagem humana e sobre os processos de aquisição da linguagem oral e escrita. Também de conhecimentos sobre o desenvolvimento neurológico, sobre suas disfunções que acabam dificultando a aprendizagem; de conhecimentos filosóficos e sociológicos, que nos oferece o entendimento sobre a visão de homem , seus relacionamentos a cada momento histórico e sua correspondente concepção de aprendizagem.

Entende-se que a aprendizagem se completa com a relação entre o sujeito, sua historia pessoal e a sua modalidade de aprendizagem. Enfatizando os processos didáticos e metodológicos com todos profissionais nela inseridos. Bossa (2000) afirma que a psicopedagogia é um campo de conhecimento que se propõe a integrar, de modo coerente, conhecimentos e princípios de diferentes ciências humanas com a meta de adquirir uma ampla compreensão sobre os variados processos inerentes ao aprender humano. Enquanto área de conhecimento multidisciplinar interessa a psicopedagogia compreender como ocorrem os processos de aprendizagem, e entender as possíveis dificuldades, situadas neste movimento.
2.3 A ATUALIZAÇÃO DO PSICOPEDAGOGO
O início do movimento psicopedagógico no Brasil aconteceu alinhado ao da Argentina, isso em parte atribuído a proximidade geográfica dos dois países. É importante enfatizar que a psicopedagogia Argentina teve influência da literatura francesa. Até porque a origem da psicopedagogia foi na Europa no século XIX. No Brasil o primeiro curso de especialização em Psicopedagogia surgiu no final da década de 70 (BOSSA, 2000)
Assim, em termos históricos, a psicopedagogia a partir da década de 80, tem buscado estruturar-se como corpo de conhecimento e se transformando em campo de estudo multidisciplinar (SCOZ, 2011).
Em análise ao contexto histórico da Psicopedagogia no Brasil, observa-se movimento de certos grupos que surgiram antes mesmo de cursos formais. Esse tinham objetivo o aprofundamento nos estudos referente aos problemas de aprendizagem, pode-se citar a importância da criação da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp), que desde então tem sido responsável pela organização de eventos de dimensão nacional, bem como veiculação de estudos que retratem avanço na área e melhoria das atuações psicopedagógicas (BOSSA, 2000).

É importante reiterar que o psicopedagogo necessita de uma formação continuada em sua área, para poder conseguir ter um melhor desempenho em sua profissão, ter mais argumentos para poder trabalhar com as novas dificuldades de aprendizagem que sugiram e surgirão no decorrer dos anos. Para isso é importante a participação em palestras, simpósios, seminários, dentre outras oportunidades oferecidas para sempre estarem se atualizando por parte dos profissionais psicopedagogos.

Sabedores que as dificuldades de aprendizagem possuem vários aspectos, os psicopedagogos tem como objetivo o estudo do ato de aprender e de ensinar, levando sempre em conta as realidades interna e externa da aprendizagem, tomadas em conjunto. E mais: procurar estudar a construção do conhecimento em toda a sua complexidade, procura colocar, em pé de igualdade, os aspectos cognitivos, afetivos e sociais que lhe estão implícitos. De acordo com Beauclair (2007):
Objetivo de estudo da psicopedagogia ao se preocupar com o desenvolvimento dos sujeitos, a psicopedagogia possui como objetivo de estudo as diversas complexidades dos processos de aprendizagem, focando a prevenção, o diagnóstico e os possíveis tratamentos quando, nestes processos, aparecem as chamadas dificuldades (BEAUCLAIR 2007,p. 30).

Percebe-se que cada criança tem o tempo certo para desenvolver. A criança em seu desenvolvimento passa por etapas, que serão refletidas em sua vida em seu futuro, conforme expôs Bossa (2009, p.16) que a criança cresce e o jeito de brincar muda significativamente, porém as que crescem sem brincar de forma adequada poderá desenvolver dificuldades, bem como de aprendizagem ou até mesmo perturbações. Para Bossa, 2009
A ausência do brinquedo certo, no momento adequado, acarreta perturbações e o fato de não surgir um determinado brinquedo, característico de uma idade pode ser um sinal de problema no desenvolvimento. O desenvolvimento e o desaparecimento de um modo de brincar estão relacionados à maturação e ao desenvolvimento da criança. (BOSSA 2009, p. 16)
Assim cabe ao psicopedagogo observar como o sujeito lida com os elementos que interage na sessão lúdica; a conduta deste dentro de um contexto global; e o nível pedagógico do sujeito, e assim, levar em consideração seu aspecto cognitivo, afetivo, social. Para isso são utilizados instrumentos de intervenção na avaliação psicopedagógica (BRITO, 2016).

Na psicopedagogia clínica conta-se com auxílio de testes que podem contribuir significativamente para o diagnóstico psicopedagógico. Através da aplicação dos mesmos busca-se que o psicopedagogo identifique possíveis problemas / dificuldades/ distúrbios / e transtornos de aprendizagem.
Duas fases são importantes nesse processo. A primeira é a síntese diagnóstica, que após compilação de dados detectados no processo, propicia-se hipótese para justificar a queixa trazida pelo sujeito que foi avaliado. Através desse indica-se um encaminhado do caso. A segunda é a entrevista de devolução e encaminhamento, sendo nessa fase que o psicopedagogo devolve ao sujeito avaliado e à sua família, as conclusões de todo o processo diagnóstico psicopedagógico. É um espaço de relato, análise e síntese dos resultados (BRITO, 2016).
5071745-1136015003 ESTUDO DE CASO
O estudo de caso deste trabalho foi realizado para investigar a dificuldade de aprendizagem e alfabetização de V.C.P. sexo masculino, estudando do 2º ano do ensino fundamental, matriculado no ano de 2018, na E.E.J. A queixa apresentada foram: falta de concentração, troca de fonemas ou omissão de letras, indisciplina.
O diagnóstico psicopedagógico caracteriza como um processo de investigação, onde serão levantados hipóteses possíveis, e, assim identificar comprometimento de aprendizagem. Nesse sentido expôs Moraes (2010, p. 06) que: “o objetivo do diagnóstico é obter uma compreensão global da sua forma de aprender e dos desvios que estão ocorrendo neste processo que leve a um prognóstico e encaminhamento para o problema de aprendizagem”.
O primeiro momento do estágio em psicopedagogia Clínica aconteceu com a visita a escola, onde foi o entregue documentos como Carta de Apresentação no dia 30 de janeiro de 2018., solicitando a realização do estágio supervisionado em Psicopedagogia Clínica dentro da unidade escolar E.E.J. Foi explicado junto a gestora o propósito do estágio, a qual reiterou a necessidade de atendimento em três crianças sendo: V.C.P que apresenta dificuldade de aprendizagem quanto a leitura e escrita e indisciplina; E.V. também com dificuldade de aprendizagem leitura e escrita e imaturidade; e G.M. que não está silábico, apresentando repetência, porém, apresentando habilidades em matemática. Sendo encaminhado para atendimento pela instituição V.C.P, aluno do 2º ano do ensino fundamental fase I, regularmente matriculado na escola E.E.J, nascido em 20 de agosto de 2010.

3.1 OBSERVAÇÃO ESCOLANa Instituição educativa E.E.J percebe-se que a mesma de acordo com o relato da gestora tem como o objetivo desenvolver nas crianças habilidades relacionadas as disciplinas estudadas, formação de cidadãos com pensamentos críticos, A entrada dos alunos acontece a partir das 7:00, e os o atendimento escolar matinal com término as 11:40. No período vespertino presencia-se a entrada dos alunos no horário das 13:00 às e término as 17:40. A E.E.J oferece Educação Infantil e Ensino Fundamental I e II.

Durante as observações da instituição é notório que a E.E.J apresenta uma estrutura organizacional hierárquica, administrativa e pessoal técnico.
A infraestrutura da escola é bem organizada, onde conta com salas de aulas, dos professores, pátio, quadra esportiva, piscina, sala de dança, de multimídia, e de artes. Portanto, existem 16 salas de aulas amplas com um bom estado de conservação, limpeza, ventilação e iluminação. Há na unidade 14 banheiros para serem utilizados para o masculino e feminino.
No dia da visita o encaminhamento é dado pela professora de Atendimento Educacional Especializado (A.E.E.) onde a mesma descreveu através de relato, conforme anexo A.
3.2 ANALISE DA QUEIXA ESCOLAR (Aspectos cognitivos / afetivos, pedagógicos e sociais)Inicialmente quanto aos aspectos emocionais e afetivos o aluno apresenta hiperatividade frequentemente, não parando quieto durante explicação do professor, na confecção de tarefas, apresentando muita dispersão. Apresenta inabilidade motora e globais ocasionalmente. Demonstra ansiedade em situações novas.

Quanto a sua agressividade apresenta frequentemente contra os colegas, e ocasionalmente contra professores, não manifestando contra objetos, nem com animais.
Não apresenta timidez com colegas e ocasionalmente com professores.

Apresenta crises de birras contra colegas quando estes o acusam de algo que ele não fez (injustiça) e também quando a mãe briga com ele (o adverte).
A professora cita que podem alguns fatores estar contribuindo para aumento de suas dificuldades de ordem familiar e social, como familiares que interferem na aprendizagem a adaptação nas escolas anteriores. Ele também não demonstra agressividade com objetos e animais. Na escrita é comum a ocorrência de inversão, ou omissão de letras frequentes. Não escreve com facilidade e também sua escrita e fora da pauta (sobe / desce linha). Quanto a leitura também apresenta troca, omissão de fonemas, sua leitura é sem ritmo, de realiza-a de forma baixa quando solicitado.

Quanto as suas competências, conforme reiterado anteriormente observa-se dificuldade quanto a leitura e escrita, porém apresenta facilidade em matemática, apresentando a disciplina de seu maior interesse.
Prefere amizades com crianças da mesma idade. A professora ainda relata que este tem mania de pegar coisas que não é dele e falar que é dele. Cita como exemplo caso de um dia em que pegou lápis de cor de um colega e disse que era dele.
Quanto as características afetivos e em sala de aula observa-se que V.C.P não é uma criança carinhosa, mas obedece aos professores, gosta de brincar com outras crianças, e gosta de desenhar, sendo preferido carros e personagens de desenho. Utiliza cores vermelho e preto, porém, não gosta muito de pintar, prefere deixar a maioria só no grafite. Participa ativamente das atividades.
Não é perseverante, quando sente dificuldade normalmente que abandonar e chora.
Costuma imitar seus colegas de classe.
Com relação a sua autoestima este não é cuidadoso para com sua aparência, não demonstra segurança no que diz ou faz; não é auto-suficiente, não demonstra independência e não zela pelos seus pertences.

Quanto aos aspectos cognitivo V.C.P não presta atenção no que a professora em sala diz, também não apresenta capacidade de compreensão no que esta diz, não consegue executar suas tarefas, nem concentrar naquilo que está fazendo, realizando-as de forma lenta.
Sua leitura e escrita apresenta-se com dificuldades, não tendo também boa capacidade de resolução de problemas, e realiza várias coisas ao mesmo tempo. Não lembra do que aprendeu, e só lembra de realizar as atividades de casa, se a mãe o lembrar.

Por fim o aspecto psicomotor, a letra de V.C.P é legível, no desenho rabisca muito, sendo somente lenta em raciocínio não sendo nos movimentos.
A criança é hiperativa, apresenta movimentos rígidos , estereotipados, é estabanada, derrubando as coisas com facilidade, apresentando atraso motor de hipertonia. Não apresenta movimentos disformes como tiques, balanceios, contorções e/ou caretas. Nas brincadeiras lúdicas consegue realizar sozinha, e relacionadas a conteúdos somente com ajuda dos colegas e/ou da professora.

E, por fim no aspecto social a criança somente relaciona bem com a professora, e não com os colegas, emprestando seu material somente a professora, ou com algum coleguinha que gosta mais, não é bem aceito pelo grupo, e diante disso, prefere realizar atividades sozinha. Não observa-se na criança obediência quanto a questões morais e sociais. Apresenta comportamentos regressivos para a idade, como agressividade. Costuma chorar com frequência.

3.3 ENTREVISTA FAMILIAR EXPLORATÓRIA SITUACIONAL
A Entrevista Familiar Exploratória Situacional (E.F.E.S.) é um dos recursos usados para conhecer mais sobre os hábitos, a família e o modo como vive e forma o cotidiano do indivíduo (paciente) que procura um Psicopedagogo, e esta foi realizada com a mãe de V.C.P no dia 26 de fevereiro de 2018.
A E.F.E.S, tem como objetivo compreender as queixas nas dimensões escolares e da família, precisar a obtenção das relações e expectativas familiares centradas na aprendizagem escolar, a expectativa em relação à atuação do terapeuta, a aceitação e o engajamento do paciente e de seus pais no processo diagnóstico. Durante esta entrevista pode reunir toda a família ou apenas parte dela, dependendo da disponibilidade de cada integrante do seio familiar.
De acordo com Fernandez (1990, p.126) acredita que se deve ler a partir de uma visão Psicopedagógica a produção ou dramatização de um grupo numa E.F.E.S., posicionando-se em um lugar analítico, assumindo uma atitude clínica, à qual será necessário incorporar conhecimentos, teoria e saber, acerca do aprender. Ressalta ainda que o terapeuta, posicionando-se em um lugar analítico permite ao paciente organizar-se e dar sentido ao discurso a partir de outro que escuta e não desqualifica, nem qualifica. A atitude clínica pode ser resumida em escutar e traduzir, incorporando-se conhecimentos sobre como se aprende e sobre o organismo, corpo, inteligência e desejo, uma teoria psicopedagógica e saber sobre o aprender e o não aprender.

Para Weiss, (2003) durante este tipo de sessão, é importante observar a relação entre a temática abordada, a dinâmica imposta ao encontro e o produto de uma atividade que venha a ser realizada por qual membro do grupo.
Foi realizado um contato inicial com a mãe I.T.C.P para analisar a queixa e solicitação de avaliação especializada do seu filho V.C. P. A mãe iniciou seu relato contando a história de seu relacionamento com o pai do V.C.P. onde disse que engravidou aos 15 (quinze) anos, e foi uma gravidez não planejada. Quando os pais dela souberam da gravidez quiseram que ela abortasse, pois sentiam vergonha da gravidez da filha. Ela relatou que o pai dela inclusive chegou a comprar o remédio abortivo, mas o pai do V.C.P. não deixou ela tomar e conversou com os pais dela, o que favoreceu a aceitação dos mesmos. A partir disso teve-se mais tranquilidade e aceitação por parte de todo. A mãe relata que o pai de V.C.P. sempre foi responsável, e presente, mas não chegaram a morar juntos. Ela continuou a viver com seus pais, e ainda fez ressalva de que os pais delas sentiram remorso devido a tentativa que ela abortasse, se tornando assim muito cuidadosos e protetores tanta para com ela como para sua gravidez.
Porém, com a chegada da criança a mãe I.T.C.P. relata que já quase não saia de casa, ao contrário do pai do V.C.P., que vivia saindo, e com isso romperam o relacionamento, quando V.C.P. já tinha seus 4 (quatro) anos. V.C.P. foi então criado pela mãe e seus avôs maternos, e esse sempre foi muito mimado por eles. A mãe trabalhava e estudava, e o pai passou a ser cada vez mais ausente com a presença, contribuindo apenas com a pensão estimada no valor de R$ 200,00, e, diante disso a mãe abriu mão da pensão, ficando responsável pela guarda e cuidado do filho. Até porque o V.C.P. sempre teve tudo do bom e melhor oferecidos pelos avôs maternos que tinham um poder aquisitivo melhor. Relata ainda a mãe que os avôs paternos também não tem muita presença na vida de V.C.P., e nas poucas vezes que ligam, a mãe disse não deixar muito esse contato pois todas as vezes que V.C.P. vai para eles volta mais custoso.
O pai raramente liga, e quando liga não é todas as vezes que V.C.P. quer falar com ele. A mãe relata que em uma festinha do dia dos pais ela foi no lugar do pai de V.C.P. e este chorou muito, agora quem vai é o avô materno, e com isso V.C.P. fica mais tranquilo. Segundo a mãe V.C.P. a chama de mamãe, a avó materna de mãe, e o avô materno de pai.
Relata ainda que logo após o término do relacionamento com o pai do V.C.P. esta iniciou um novo relacionamento. Os avôs maternos se separaram, e a avó foi embora do Brasil, e então com isso ela está amasiada com esse companheiro. Teve outra gravidez, agora planejada de uma menina. V.C.P. chama também seu companheiro de pai ou tio, e apresentam ter boa relação, inclusive a mãe ressalta que a criança obedece mais ao padrasto do que a ela. Explica que isso é devido ela não ter um pulso firme na educação do mesmo, sempre volta atrás naquilo que fala, inclusive ela lembrou de um episódio no Natal onde ele estava teimando muito e ela disse que não iria dar o brinquedo que ele queria, e ele reiterou a mãe e disse “que ela iria dar sim, porque ela sempre falava que não ia fazer e fazia”. A mãe disse que nunca vai esquecer disso que ele disse.
Com relação a uma análise da criança, a mãe disse que V.C.P. ajuda muito ela, é um menino obediente, mas não aceita limites, regras, sendo normal estar envolvidos em confusões com outras crianças. No condomínio onde vivem ela disse que ocorreu uma briga com colegas e ela o colocou de castigo e disse que não ia deixar ele brincar mais. Logo após isso ela foi trocar as fraldas da filha e pediu a V.C.P. que colocasse a fralda no cesto de lixo. Ele colocou a fralda no tapete da vizinha, e a vizinha foi lá reclamar com ela, e disse que essa não era a primeira vez que ele fazia isso. A mãe disse que foi conversar com ele e este negou o fato. Ela disse então que não iria bater nele, e então ele disse que tinha sido ele. Diante desse fato a mãe como castigo retirou deles vários objetos como celular, tablet, vídeo-game. Nesse momento V.C.P. desafiou a mãe, dizendo que ela disse que não iria bater, e ela disse que não bateu, que ele só estava de castigo. Com isso ele quebrou o tablet e o vídeo game, ficou muito nervoso, e ela o colocou de castigo então no quarto. V.C.P. então cortou a colcha da cama, passou canetinha, com isso a mãe retirou ainda os outros brinquedos e ainda não o deixou ele ir para a casa do avô, onde ele gosta muito de ir, pois lá fazem todas as suas vontades.
Referente a ajuda com as tarefas de casa, a mãe, relata que não tem paciência, que só consegue ajudá-lo quando este está calmo. Ele desafia a forma que ela diz que é o correto, dizendo que a mãe está errada, e com isso a mãe acaba perdendo a paciência de ajudá-lo. Quem auxilia mais ele, porque ele obedece é o padrasto.
De acordo com Sara Pain, (1992 p. 36), “a versão da problemática, que obtem-se por intermédio dos pais, pode nos dar algumas chaves para nos aproximarmos do significado que o não aprender tem na família”, e diante disso demonstra-se fundamental essa interação entre profissional e família. Neste quesito é evidente que ele é um sujeito epistêmico (constitui-se pela sua própria ação, ele age sobre o meio buscando satisfazer suas necessidades e seus desejos) com sérios comprometimentos na detenção do conhecimento.

Outro fato que chamou atenção é que “tudo tem que ser do jeito dele”, e ao contrário disso gera em V.C.P. nervosismo e muita ansiedade para ele deixando-o muito agressivo. Ele tem algumas dificuldades de socialização, onde esses fatores sugerem que há algo funcional a se investigar.
Sendo assim, V.C.P. tem como queixa dificuldade na aprendizagem, alfabetização quanto a leitura e escrita, formação de frase, além de apresenta postura de indisciplina.
3.4 ENTREVISTA COM O EDUCANDO
O contato inicial com o educando V.C.P foi no dia 27 de fevereiro de 2018. Nesse contato inicial com o educando V.C.P apresentou proposta de jogos, com o jogo da memória e jogo da velha.

1º JOGO – JOGO DA MEMÓRIA
Ficou quieto, não tive que chamar sua atenção. Quando acertava podia jogar novamente, porém, ele sempre esquecia, e eu tinha que lembrá-lo. Não deixava eu ver as fichas que virava, e tive que pedir para ver várias vezes.
Apresentou dificuldades em concentração / memorização.

Teve empate entre nós 6/6.

2º JOGO – JOGO DA VELHA
Teve um pouco de dificuldade, não apresentava malícia e nem intenção de me prejudicar, mesmo eu sendo naquele momento sua adversária. Como estava com um pouco de dificuldade, a primeira vez eu ganhei para ele ver como funcionava, a segunda eu deixei ele ganhar.
3º JOGO – JOGO DE MEMÓRIA
Pedi para o aprendente V.C.P arrumasse as fichas em fileiras enquanto eu anotava algumas coisas, pois estavam bagunçadas, mas ele disse que podíamos jogar daquela forma mesmo.
Durante nosso jogo ele conversou e relatou que tinha ficado chateado por não ter participado do futsal no dia, falou que os meninos mentiram para o professor que ele estava jogando lixo neles e não era verdade. Até chorou na hora do relato.
Durante todo o tempo balançava e segura a perna e também balançava o pé. Quando falava com ele, ele sempre me olhava nos olhos e colocava a mão na nuca.
Pude observar que este apresenta dificuldade quanto a memorização e concentração.
Ele disse que o que mais gosta de fazer é jogar vídeo game. Os jogos são de futebol. Disse que fazia aula de futsal também mas não lembrou o nome da escola. Disse que um tio(padrasto) joga com ele e que ele sempre vence, porém, disse isso com um olhar desconfiado.
V.C.P disse ainda que aos finais de semana sempre vai para a casa do avô materno, que este o leva para passear, para andar de bicicleta). Fala que a avó também (porém em conversa com a mãe ela disse que era sua bisavó). Estes levam-no ao shopping, vai para uma chácara em outra cidade, onde diz gostar muito de brinca lá, pois tem onde andar de bicicleta, mas o que gosta mais é de balançar lá.
3.5 ENTREVISTA COM A PROFESSORAA entrevista com a professora foi no dia 27 de fevereiro de 2018. Inicialmente a professora aponta que a aprendente a qual é designada a referida queixa apresenta baixo rendimento escolar, problemas de comportamento e de ordem emocional. Esclareceu que o aprendente é muito agitado, não tem limites, não respeita regras na escola, apresenta bastante dificuldade na aprendizagem, é uma criança que não está alfabética ainda, apresentando assim dificuldade quanto a leitura e escrita e na formação de frases. Apresenta troca de fonemas na escrita como por exemplo P/B, T/D/, F/V, M/N, L/U, E/G. Também omite tais fonemas, mas não acrescenta.
Quanto aos aspectos emocionais o aluno então demonstra ansiedade, agitação, inquietação, agressividade, impulsividade.
O aluno já realizou teste de acuidade visual, acuidade auditiva todos caracterizados como normais, e, até o momento não tendo nenhuma hipótese diagnóstica fechada. Não realizou até o momento nenhum tratamento ou atendimento especializado.
Diante do exposto torna-se valioso para o diagnóstico psicopedagógico todas as observações e dados fornecidos pela professora de A.E.E, e diante disso se faz necessário um diagnóstico minucioso, uma vez que a professora de A.E.E já aponta questões como disgrafia.
3.6 ANAMNESEA anamnese teve iniciação no dia 26 de fevereiro de 2018 e termino no dia 05 de março. É um questionário a ser respondido que envolve a participação dos pais, levando-os a um resgate ao passado. São perguntas simples, diretas sobre a rotina familiar, escreve-se desde a concepção, desenvolvimento, até comportamentos sociais e pessoais, conforme reitera Weiss (2004) essa etapa de avaliação diagnóstica demonstra-se de grande relevância a fim de compreender dimensões de passado, presente e futuro do paciente, construindo assim análise criteriosa e mais individualizada deste, bem como uma investigação familiar.
Na anamnese o encontro se deu com a mãe e realizou-se as apresentações com o intuito de deixá-la ciente dos trabalhos que serão realizados posteriormente com seu filho V.C.P conforme Anexo. A mãe se demonstrou aberta à entrevista e foi então que lhe foi solicitado uma breve apresentação de sua família que se deu da seguinte forma:
O aprendente nascido em 20/08/2010, em Anápolis/GO, 7 anos de idade é filho M.G.A.P (pai), 26 anos de idade, possui o ensino superior incompleto e de I.T.C.P (mãe), de 23 anos, tendo como profissão técnica de saúde bucal, e escolaridade ensino superior incompleto. Este tem uma irmã. A anamnese foi realizada apenas com a mãe que justifica a ausência do pai devido estes serem separados e o pai de V.C.P. não ser presente na vida do filho.

Os relatos se iniciam com a descrição de uma gravidez não planejada, onde se realizou todo o pré-natal, porém com o desejo inicial dos pais que ela abortasse. O bebê mexia muito já a partir do quarto mês de gravidez. O parto foi cesariana, sendo que as condições do parto foram normais, onde a bolsa estourou em casa. V.C.P. chorou logo ao nascer, não apresentando cianose. Mamou logo na primeira hora após o parto, não apresentou dificuldade de sucção do bico do peito, mamava muito, inclusive nas madrugadas até os oito meses de vida. Não apresentou rejeição ao leite, nem ao bico do peito da mãe, adormecia mamando, não tinha episódios de vômitos, nem prisão de ventre. V.C.P. mamou na mãe até os dois anos de idade. Iniciou a alimentação pastosa e sucos com seis meses. Comia verduras, sopas amassada, isso até os noves meses. De início teve rejeição a este tipo de alimento, mas logo se acostumou. A mãe disse que se sentiu feliz ao ver o filho comer outros alimentos que não fosse somente o leite materno.

V.C.P. não pegou mamadeira, nem bico, e raramente bebe leite. A avó materna foi que aconselhou a mãe a desmamar a criança, pois este já estava com dois anos.

Quanto ao desenvolvimento de V.C.P. a mãe relata como normal, onde firmou a cabeça com seis meses, engatinhou aos 8 meses. O seu primeiro dente foi com quatro meses, sentou com seis, e andou com um ano e um mês. Falou aos dez meses de idade. Teve controle de fezes e urina durante o dia e a noite em torno dos dois anos de idade. Utiliza mais a mão direita.
As primeiras palavras ditas foram: Ma- vovó – Tata (tia). Segundo a mãe, não apresenta deficiência na fala. Nunca apresentou convulsões, nem internações. E a avó materna foi que ajudou a mãe nos primeiros anos de V.C.P, para que ela pudesse estudar e trabalhar.
Relata ainda que o sono de V.C.P é agitado, pesado, às vezes dorme com os avós, ou com a mãe, precisando de companhia para conseguir dormir. As vezes levanta a noite e passa para a cama dos pais, é comum ainda ocorrer choros durante seu sono, raramente tem pesadelos, e atualmente não precisa de companhia no mesmo quarto para dormir.
Segundo a mãe a criança apresenta o hábito de roer unhas quando assiste desenhos, demonstrando assim pequenos traços de onicofagia, o ato de roer unhas, sendo este um transtorno ansioso.

O comportamento do filho mostra-se não sociável às vezes, e quando bebê não ia com adultos facilmente. A visita de amigos antigamente era mais frequente, atualmente com os conflitos no prédio é mais escasso. Não gosta de brincar sozinho, e muitas vezes prefere aos brinquedos dos outros do que os dele. Faz amigo facilmente.
A mãe relata que o dia da criança comum é ele acordar cedo, vai para a escola, almoça, faz tarefa e ver desenho. Desce para brincar com os amiguinhos do prédio, depois toma banho e vai dormir. V.C.P gosta de brincar com seu primo, onde jogam vídeo game, tomam banho de piscina, brincam de carrinhos e jogos. No domingo costuma ir para a casa do avô materno..
As relações afetivas quanto ao choro segundo a mãe é que V.C.P quando chamado atenção chora escandalosamente, e quanto mais a mãe pede para ele parar, mais ele grita e chora. É frequente mentiras e a negação dele quanto a fatos. Apresenta emoção quando fala com a avó materna que está longe. Demonstra sempre carinho com a mãe, e não observa-se ciúmes. Tem piedade da mãe, principalmente quando faz algo errado. Demonstra raiva de um colega do prédio, a qual não brinca mais, e amizade com um primo. Prefere brincar com crianças de sua idade, mas quando ocorre de brincar com crianças mais novas demonstra paciência. As brincadeiras com os mais velhos não ocorrem porque a mãe não deixa. Com os mais novos e da mesma idade, brinca de pique-esconde. As relações adjetivas e brincadeiras são solidárias e tranquilas. Não possui animais, tinha um cachorro mas teve que doá-lo.

V.C.P frequentou creches, e maternal. Sempre gostou da escola, e tem que receber ajuda nas tarefas pelos pais. Não mudou muito de escola. Atualmente nessa escola V.C.P apresentou-se com boa interação, ao contrário da escola anterior. Atualmente encontra-se tranquilo em relação ao colégio e gosta dos professores. Interage bem com os colegas e demonstra-se prestativo. A matéria que mais gosta é matemática. Quanto a ele mesmo tem demonstrado agitado e ansioso, não tendo sentimentos para com o pai. Não obedece a mãe. E tem carinho e atenção para com sua irmã. A mãe caracteriza seu filho atualmente então como mais ou menos observador, descuidado, impetuoso, preocupado, asseado, sociável, sensível, rápido, ativo, participativo, as vezes interessado, esperto, persistente, criativo, curioso, inquieto, teimoso, agressivo, mimado, carinhoso, chorão e independente.
Após análise inicial junto ao aluno, entrevista com professores sugeriu-se intervenções utilizando atividades diferenciadas como jogos de raciocínio, aulas de reforço, onde se faz necessário aulas no contra turno para reforçar a alfabetização. Com isso teve-se encontros para aplicação de testes com o educando nos meses de março e abril de 2018.
3.7 OBSERVAÇÃO DE CAMPO SALA DE AULAO aluno é muito inquieto, toda hora em pé, conversando com os colegas, tirando atenção dos outros colegas que faziam a atividade proposta pela professora, onde reiterava que já havia terminado suas tarefas. Verifiquei a atividade que ele havia realizado, onde nas atividade de adição, foi bem, já nas de subtração não prestou atenção no sinal e somou.
Quanto ao seu material escolar nota-se como organizado, porém, sua escrita apresenta bastante erros ortográficos, mas a letra é bem legível.
Realizei nesse momento com V.C.P. o jogo ‘Dominó da adição”, onde no começo este apresentou dificuldades, depois se familiarizou com o jogo e as adições. Apresentou em alguns momento falta de atenção, e dificuldade em recolher os numerais. Um observação é que V.C.P. colocava os números maiores na cabeça e os outros contava nos dedos.

4 PROVAS PROJETIVASO objetivo das técnicas projetivas é investigar o vínculo do sujeito com três grandes domínios: familiar, escolar e consigo mesmo. Segundo Sara Paín (1996, p. 15) “através das técnicas projetivas a gente vai conseguir pesquisar como anda as emoções desse sujeito, como consegue organizar seus pensamentos e o seu cognitivo” e até mesmo quanto essa dificuldade de lidar com as dificuldades e emoções e organizar seus pensamentos, o que pode estar afetando seu desenvolvimento e seu desempenho escolar.

Foram aplicadas provas pedagógicas que são fundamentais no intuito de identificar a aprendizagem do sujeito aprendente, e com isso, estabelecer o nível escolar a qual estes encontra (WEISS, 2008). Foi trabalhado o ditado com intuito de investigar se a aprendizagem que a criança apresenta condiz com os conteúdos da série, ou seja, se esta apresentando assimilação de novos conhecimentos, que visa então avaliar o desenvolvimento e funcionamento cognitivo da aprendente.
4.1 OS QUATRO MOMENTOS DO MEU DIAÉ uma prova que auxilia na investigação dos vínculos que são criados ao longo de uma jornada. Ao desenhar a criança transporta para o papel seu estado ânimo em todos os detalhes. Reflete seu mundo físico e psíquico suas relações mais fortes desejadas e indesejadas fatos do passado e presente e podem nos apontar direções futuras. E por isso que os desenhos das crianças permitem-nos incrementar consideravelmente nossos dados sobre seu temperamento, caráter, personalidade, necessidades, sonhos, problemas vinculares, seja, escolar, emocional, afetivo e cognitivo (ROTTA; OHLWEILER; RIESGO, 2016, p. 37).

O desenho da figura humana representa instrumento valioso para identificar tanto a autoimagem corporal do examinando quanto o nível de integração do esquema corporal. Figuras desenhadas com traçado gráfico firme, com as partes corporais presentes e com uma configuração humana clara sugerem uma adequada integração corporal. Desenhos primitivos, nos quais faltam elementos corporais, com traçado tremido e irregular, podem ser decorrentes de uma imaturidade na organização motora, e, em geral, indicam uma pobre integração do esquema corporal. No caso de adultos, podem representar a perda dos parâmetros da memória do esquema corporal. Isto pode ser encontrado em pacientes com quadro demencial (ROTTA; OHLWEILER; RIESGO, 2016).

Por vezes, em crianças com imaturidade motora, as partes corporais afetadas pela imaturidade podem ser enfatizadas, omitidas ou desenhadas de forma inadequada. Por exemplo, observa-se que, indivíduo com uma importante dificuldade na coordenação motora ampla, as pernas foram desenhadas em tamanho muito pequeno, parecendo atrofiadas. Algumas crianças com transtorno de aprendizagem desenham a figura humana dando ênfase a? cabeça, enquanto o corpo apresenta um tamanho diminuto. Na maioria dos casos, isso representa uma vivência de exigência intelectual acima de suas reais capacidades no momento, e/ou uma vivência de um corpo que “não ajuda” ou que “não cresceu”, isto e?, que, por suas dificuldades instrumentais, não acompanha o nível de desenvolvimento mental da criança. Esse tipo de desenho também pode ser encontrado em pacientes com quadro de retardo mental. Neste caso, a comunicação por meio do grafismo significa que uma parte corporal (a cabeça, ou seja, o intelecto) não funciona adequadamente demencial (ROTTA; OHLWEILER; RIESGO, 2016).

Nesta prova, solicitou-se que fizesse um desenho do que ele faz nos quatro momentos do seu dia, ou seja, ao levantar, ao ir à escola, ao chegar na escola, ao chegar em casa e após terminar o desenho me falasse sobre cada momento.
Em análise ao desenho, observa-se que seu desenho localiza-se toda a folha, distribuído em quadrante, ou seja, os quatro momentos do dia, foram feitos cada um em seu espaço, demonstrando assim assimilação quanto a atividade proposta e que foi solicitado.
O primeiro momento foi brincando de pega – pega (ele, o primo e o amigo do prédio F.).
No segundo momento brincando de bola (ele, o primo e os amigos do prédio D. e F.).

No terceiro momento nadando com os amigos do prédio (J.G e J.M) relatou que os dois são um pouco igual por isso os nomes são iguais.

E, por fim o quarto momento, ele e o amigo do prédio (D) estão fazendo nada.
Os pescoços das pessoas são omitidos, o que também tem como possível hipótese diagnósticas imaturidade. Em um deles braços curtos que podem representar sentimento de inadequação.

O desenho da pessoa humana não é característico de uma criança acima de 7 anos, onde deveria ser mais real. Predomina-se tendência de 4 ½ até 6 anos, pois é feita de forma rudimentar. No lugar dos dedos tem um risco não tendo qualquer menção a dedos.
Segundo estudos de Piaget (1975, p. 364) as fases do desenho de acordo com a faixa etária do aprendendo refere-se as seguintes:
Garatuja: na fase sensório motora ( 0 a 2 anos) e parte da pré-operacional (2 a 7 anos). A criança demonstra extremo prazer e a figura humana é inexistente. A cor tem um papel secundário, aparecendo o interesse pelo contraste. Pode ser dividida em:
Desordenada: movimentos amplos e desordenados. Ainda é um exercício. Não há preocupação com a preservação dos traços, sendo cobertos com novos rabiscos várias vezes.
Ordenada: movimentos longitudinais e circulares; coordenação viso-motora. Figura humana de forma imaginária, exploração do traçado; interesse pelas formas. Nessa fase a criança diz o que vai desenhar, mas não existe relação fixa entre o objeto e sua representação. Por isso ela pode dizer que uma linha é uma árvore, e antes de terminar o desenho, dizer que é um cachorro correndo.

Pré- Esquematismo: fase pré-operatória, descoberta da relação entre desenho, pensamento e realidade. Os elementos são dispersos e não relacionados entre si. O uso das cores não tem relação com a realidade, depende do interesse emocional.

Esquematismo: fase das operações concretas (7 a 10 anos).Esquemas representativos, começa a construir formas diferenciadas para cada categoria de objeto, por exemplo descobre que pode fazer um pássaro com a letra “V”. Uso da linha de base e descoberta da relação cor objeto. Já tem um conceito definido quanto a figura humana, porém aparecem desvios do esquema como: exagero, negligência, omissão ou mudança de símbolo. Aparecem fenômenos como a transparência e o rebatimento.

Realismo: final das operações concretas . Consciência maior do sexo e autocrítica pronunciada. No espaço é descoberto o plano e a superposição. Abandona a linha de base. As formas geométricas aparecem. Maior rigidez e formalismo. Acentuação das roupas diferenciando os sexos.

Pseudo Naturalismo: fase das operações abstratas (10 anos em diante).É o fim da arte como atividade expontânea. Inicia a investigação de sua própria personalidade. Características: realismo, objetividade, profundidade,espaço subjetivo, uso consciente da cor.  Na figura humana as características sexuais são exageradas, presença das articulações e proporções
Baseado nestes estudos pode-se perceber que V.C.P encontra-se no nível de cognição sensório-motor, o que é compatível com sua idade, porém ainda apresentando de maneira desordenada.
4.2 PAREJA EDUCATIVAPareja educativa é uma técnica que surgiu na Argentina, Oliveira e Palácius conseguiram fazer uma adaptação em (1980/1990), Chamat (1995) fez outro grande feito conseguiu resgatar o mesmo tema. Tem por objetivo investigar o estabelecimento de vínculos de aprendizagem com parceiro educacional. Assim nota-se que a psicopedagogia trabalha para obter êxito em suas hipóteses, no tratamento de crianças com déficit de aprendizagem.

Foi oferecido ao aprendente uma folha em branco, tamanho A4, um lápis e uma borracha. O conteúdo expresso pelo sujeito foi analisado tanto escrito como verbalmente, onde buscou principalmente relacionar com o processo de aprendizagem e seu mediador. A consigna dada: desenhe uma pessoa ensinando e outra aprendendo.
Dentro deste estudo, observa-se a criança nos quatro momentos de seu dia. Solicita-se que a criança desenhasse uma pessoa ensinando e a outra aprendendo; concentrou-se no objetivo central de seu desenho, ao concluir o desenho. Não teve muita criatividade ao relatar sobre o desenho, pois demonstra não ter muita paciência e nem criatividade para poder criar o que poderia estar acontecendo no desenho. Em alguns momentos apresenta insegurança quanto ao falar o que é certo. Balança a perna o tempo todo, faz tudo muito rápido, não apresenta interesse em fazer algo melhor.
4.3 DIA DOS MEUS CUMPLEÃNOSO dia dos meus cumpleãnos é uma prova que permite conhecer a representação do sujeito e uma ocasião de mudança de idade (WEISS, 2008).

Quanto a esta atividade V.C.P. realizou a atividade muito rápida, tem imaginação de uma festa de aniversário, mas tem preguiça de desenhá-la. Não soube me dizer qual o tema da sua festa, falou que queria brinquedo no seu aniversário mas não soube especificar qual. Notou-se desinteresse e preguiça quando a execução da atividade proposta. Perguntei a respeito do seu primo, que ele gosta de brincar, porque ele não havia aparecido no desenho e ele disse que este estava viajando.
Não desenha o avô porque esqueceu e falou que não desenhou porque não ia dar para ele ir pois trabalha de caminhão.
Durante a atividade V.C.P. ficou riscando a bolsinha e balançando a perna constantemente.
4.4 PROVAS XXXXDESENHO DA FAMÍLIADesenhou seu tio (padrasto), sua mãe, ele, sua tia (B), avô, sua irmã e o primo (B.E).
DESENHO SALA DE AULA
V.C.P desenho alguns colegas (H; M; R; D) e a professora explicando matemática.
DESENHO MINHA CASA
Desenhou a casas do avô, porque antes de mudar para o apartamento morava lá, gosta mais da casa do avô porque tem o avô que anda de bicicleta com ele, amigos que moram perto e pode brincar com ele, anda de bicicleta também, já no prédio quando os amigos viajam ficam sozinho.

DESENHO LIVRE
Ele e mãe (disse que a mãe é coisa mais importante) porque a mãe compra quase tudo que ele quer, leva para todos os lugares (shopping, outback, McDonald, Girafas – fala dele). No desenho estão no parque Ipiranga (diz ir quase todos os dias) falou que as vezes o primo vai também, falou que o primo não tem bicicleta e pega a dele emprestada para andar no parque.
JOGO VARETA
Não apresentou dificuldades, as mesmas que teve quando as varetas estavam muito próximas uma das outras sem mexer outras. Na primeira fase V.C.P teve 39 pontos e eu 10 pontos. Na segunda fase 46 pontos e eu 39 pontos.
DESENHO FAMÍLIA EDUCATIVA
Foi explicado a V.C.P que ele desenhasse integrantes da família no processo de ensinar e aprender. Desenhou a mãe ensinando matemática, a irmã não fazendo nada pois ela é um bebê de 7 meses.

5177155-1276985005 INFORME PSICOPEDAGÓGICO DO ESTUDO DE CASO DE V.C.P. AOS PAIS E PARTES INTERESSADAS5.1 RECOMENDAÇÕES E INDICAÇÕES:
5265420-1048385006 CONSIDERAÇÕES FINAIS
5194300-1118870007 REFERÊNCIAS
5135880-1123901ANEXOSANEXO A – Observação de campoObservação de campo DATA:__/___/____
Observação na Instituição- ROTEIRO
1ª ETAPA- ENTREVISTA
1- IDENTIFICAÇÃO:
*Nome da instituição:
* Endereço:
*Pessoa responsável:
*Cargo que ocupa:
2- OBJETIVO DA INSTITUIÇÃO:
3- HORÁRIOS DE ATENDIMENTO:
*Período Matutino: das__________às__________
*Período Vespertino: das_________às__________
*Período Noturno: das___________às__________
4- UNIVERSO ESTUDANTIL:
*Quantidade de alunos:
*Período Matutino: (______)- Faixa etária: (_______)
*Período Vespertino: (______)- Faixa etária: (_______)
*Período Noturno: (______)- Faixa etária: (_______)
TOTAL: __________ ALUNOS
*Sexo:______________(predominância)
*Nível Sócio- econômico- Cultural:
*Regime de Atendimento- (por turno/ internato/ semi- internato, etc.)

5- ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA INSTITUIÇÃO
*Hierarquia Administrativa:
*Hierarquia do Pessoal Técnico:
2ª ETAPA: ESTRUTURA FÍSICA5288280-970915
*Tipos de dependências:
*Sala de aulas:
*Números e tamanho:
*Estado de conservação/limpeza/ventilação e iluminação:

*Pátio de recreação/brinquedos:
*Banheiros:
*Sala de aula do aprendiz em estudo:
3ª ETAPA: ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
*Os alunos:
*Os professores e equipe:
*Os pais:

*A comunidade:

*Os alunos com problemas de aprendizagem:

OUTRAS INFORMAÇÕES COLETADAS:
ASSINATURAS:
Diretoria ou Responsável:
Estagiário:
Anexo B – Entrevista com a Coordenadora

Anexo C – Entrevista com professora Do A.E.E.
Investigação escolar: “QUEIXAS”
ASPECTOS EMOCIONAIS/ AFETIVOS; COGNITIVOS/ PEDAGÓGICOS E SOCIAIS:
Nome do (a) Aprendente: _______________ idade: ____ série: ____
Favor marcar, com um circulo, o sinal que indica como o aprendente se apresenta no momento.
Sinal: Correspondente:
– não apresenta
+ apresenta ocasionalmente
++ apresenta frequentemente
+++ apresenta muito
ASPECTOS EMOCIONAIS E AFETIVOS
Hiperatividade:
Não para quieto durante a explicação do (a) professora (a): _______ – + ++ +++
Não para quieto durante a explicação de tarefas: ________________ – + ++ +++
Dispersão (distrai-se com qualquer coisa estimulo extremo:________ – + ++ +++
Inabilidade nas atividades motoras ( desenhar, cortar amarrar:_____ – + ++ +++
Inabilidade ” ” globais (esporte, ginasticas ): ____________________- + ++ +++
Problemas de fala (troca de fonemas): _______________________- + ++ +++
Problemas de fala (gagueira): ________________________________- + ++ +++
Problemas de fala (fala alto mesmo próximo do ouvinte): __________- + ++ +++
Problemas ” (troca de fonemas e gagueira): _____________________- + ++ +++
Tiques de qualquer tipo (piscar, barulhos com a boca): ____________- + ++ +++
Demonstra interesse diante de situações novas: _________________- + ++ +++
Intolerância à frustração (ansioso ou negativista): ________________- + ++ +++
Agressividade com os colegas: ________________________________- + ++ +++
Agressividade com os adultos (professores): ____________________- + ++ +++
Agressividade com os objetos e/ ou animais: ____________________- + ++ +++
Timidez com os colegas: _____________________________________- + ++ +++
Timidez com os adultos: _____________________________________- + ++ +++
Choro: ___________________________________________________- + ++ +++
Frequente _________________________- + ++ +++
quando e por quê ?:
Crises de birras, quando e por quê?: _____________________- + ++ +++
Auto-estima: sempre rebaixada: ________________________- + ++ +++
Sempre em alta: _________________________- + ++ +++
Dificuldade no aprendizado (não acompanha a classe ) _________ – + ++ +++
Escrita:
Troca, inversão, acréscimo ou omissão de letras: ___________ – + ++ +++
Disgrafia ( letra feia, tremula ): __________________________- + ++ +++
Números malfeitos, sem ordem: ________________________- + ++ +++
Escreve fora da pauta (entre as linhas ): ___________________- + ++ +++
Escreve fora da pauta ( sobe/ desce linha ): ________________- + ++ +++
Escreve com facilidade as palavras ditadas, ( não pede para repetir, nem fica pronunciando-as baixo ): ___________________________- + ++ +++
Caderno sujo, rasgado ( tanto apagar ): ___________________- + ++ +++
Leitura:
Troca, inversão, acréscimo ou omissão de letras: _________- + ++ +++
Inventa palavras ou sinônimos: _________________________- + ++ +++
Leitura sem ritmo, pontuação, pressa: ____________________- + ++ +++
Oralidade (leitura fluente com o texto desconhecido: ________- + ++ +++
Material para leitura próximo aos olhos: __________________- + ++ +++
Linguagem ( favorável para expressar ideias, desejos, sentimentos e interesses ) ( vocabulário rico ): _________________________- + ++ +++
Raciocínio lógico-matemático:
Cálculo:
Dificuldade no aprendizado da aritmética: _______________- + ++ +++
Troca o algarismo: ____________________________________- + ++ +++
É capaz de seriar, ordenar e classificar: ___________________- + ++ +++
Associa/ agrupa: _____________________________________- + ++ +++
Reparte/ separa/ exclui: _______________________________- + ++ +++
Opera com facilidade (as operações de reagrupamento e do reserva): _____- + ++ +++
Dispensa recurso ( material concreto para cálculos mentais ou registros): _____- + ++ +++
Aspectos sociais (sociabilidade)
Sabe cuidar e proteger-se diante de situações de perigo: ___- + ++ +++
Participa das atividades de grupos (em classe): _____________- + ++ +++
(horário do recreio): ______- + ++ +++
Impõe suas ideias: ____________________________________- + ++ +++
Ouve as ideias dos colegas: _____________________________- + ++ +++
Prefere fazer o que é sugerido pelo grupo, nunca discutindo o que deseja fazer: ______________________________________________- + ++ +++
Guarda segredos: ____________________________________- + ++ +++
Está sempre contando o que outros estão fazendo: _________- + ++ +++
Suas amizades são, de preferências, com crianças: do mesmo sexo____- + ++ +++
Maiores: ____- + ++ +++
Menores:___ – + ++ +++
Suas brincadeiras são aceitas pelos colegas: _______________- + ++ +++
Aceitas sugestões de outras brincadeiras: _________________- + ++ +++
Percebe a realidade e responde a ela, adequadamente: ______- + ++ +++
Motiva os colegas (situações de aula e fora dela): ___________- + ++ +++
Escreva outras informações que julgar necessárias:
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

ANEXO E- Os Quatro Momentos Do Meu Dia

ANEXO F – Pareja Educativa

ANEXO G – Dias Dos Meus Cumpleânos

ANEXO H – Anamnese
Roteiro de anamnese
Data:______/______/_______
Quem trouxe a criança:
Grau de parentesco:

1. Identificação
Nome:
Apelido:
Idade:______________Sexo:
Local e data de nascimento:
Residência:
CEP:
Telefone:_______________Cidade:
Escola:
Escolaridade:___________________ Período escolar:
Endereço da escola:
Telefone da escola:
Nome do professor:
Observação:

2. Dados familiares:
Nome do pai:
Grau de instrução:_____Profissão:
Idade:__________Naturalidade:
Nome da mãe:
Grau de instrução:_____Profissão:
Idade:__________Naturalidade:
Religião dos pais:
Outros filhos
Nome:
Idade:______Escolaridade:
Nome: Idade:______Escolaridade:
Nome:
Idade:______Escolaridade:
3. Queixa ou motivo da consulta

5381625-1167130Desde quando há problema?
Já procurou outros especialistas? Quais?

Está fazendo algum tipo de tratamento médico, Psicológico, Psiquiátrico
ou Neurológico?
Por quê?
Quem indicou a clínica?
4. Antecedentes pessoais
4.1. Gestação
Fez alguma transfusão durante a gravidez?
Quando sentiu a criança se mexer?
Levou algum tombo?
Doença durante a gravidez:
Condições de saúde da mãe durante a gravidez:

Condições emocionais:
Houve algum episódio marcante durante a gravidez?

A gravidez foi planejada?
4.2. Condições de nascimento
Nasceu de quantos meses?
Com quantos quilos?_______________Comprimento:
Desenvolvimento do parto:
Prematuro?__________________A termo?
Observações:

4.3. Primeiras reações
Chorou logo?
Ficou vermelho demais?_____________Por quanto tempo?
Ficou roxo?
Precisou de oxigênio?
Ficou ictérico (amarelo, esverdeado)?
5. Desenvolvimento
5.1. Saúde
A criança sofreu algum acidente ou se submeteu a alguma cirurgia?

5434330-1070610Possui reação alérgica?
Tem bronquite ou asma?
Apresenta problemas de visão?
E de audição?
Dor de cabeça?
Já desmaiou alguma vez?_________Quando?
Como foi?
Teve ou tem convulsões?
Há alguém da família que apresenta problemas de desmaio, convulsões, ataques?

Observações:

5.2. Alimentação
A criança foi amamentada?_______Até quando?
Como é sua alimentação?
É forçada a se alimentar?
Come sem derrubar a comida?
Recebe ajuda na alimentação?
Observações:
5.3. Sono
A criança dorme bem?
Como é seu sono (agitado, tranquilo)?
Fala dormindo?
É sonâmbulo?
Range os dentes?
Dorme em quanto separado dos pais?
Com quem dorme?
A criança acorda e vai para a cama dos pais?
Observações:

5.4. Desenvolvimento psicomotor
Como era quando bebê?
Em que idade:
Firmou a cabeça?
Sentou sem apoio?

Engatinhou?
Ficou de pé?
Andou?
Teve controle dos esfíncteres:
Anal diurno:
Anal noturno:
Vesical diurno:
Vesical noturno:
5390515-1219835Como foi ensiná-lo esse controle?
É lento para realizar alguma tarefa?
Veste-se sozinho?_____Toma banho sozinho?_____Calça-se sozinho?
Sabe dar nós nos cadarços do tênis?_____É desastrado?
Anda de bicicleta?_____Desde quando?______Prática esportes?
Quais
É destro ou canhoto?
Foi exigido que usasse uma das mãos para escrever ou comer?
Em casa que escreve com a mão direita?
É com a mão esquerda?
Rói unhas?_______Chupa dedos?
Tem outra mania ou tic? Qual?
Observações:
6. Escolaridade
A criança gosta de ir á escola?
É bem aceita pelos amigos ou é isolada?
Já repetiu o ano alguma vez?__________Por quê?
Gosta de estudar?______Tem o hábito de leitura?
Faz as lições que os professores passam?
Os pais estudam com a criança?
Mudou muitas vezes de escola?______Por quê?
Vai bem em matemática?
Tem dificuldade em leitura e escrita?
É irrequieta na escola?
Em que circunstancia?
Quais as principais dificuldades encontradas na escola?
O que os professores acham dele?
Observações:
7. Linguagem
Quando usou as primeiras palavras com significado?
Gagueira?_____Troca letras quando fala?
Relata fatos vivenciados?
Em alguma época notou alguma alteração na comunicação?
Qual?
Descreva a comunicação atual
Observações:
8. Sexualidade
Foi feita alguma educação sexual?____Quem fez?
Como foi?
5328920-1096645Tem curiosidade sexual?
Os pais conversam sobre sexualidade com a criança?
Observações:
9. Aspectos ambientais
Prefere brincar sozinha ou com amigos?
Prefere brincar com crianças maiores ou menores?
Faz amigos com facilidade?
Adapta-se facilmente ao meio?
Como é o relacionamento da criança com os pais?
É com os irmãos?
Quais as medidas disciplinares normalmente usadas com a criança?

Quem as usa?
Quais as reações da criança frente a essas medidas
Observações:
10. Características pessoais e afetivo-emocionais
Como é a criança sob o ponto de vista emocional?
Dentre as características abaixo em quais ela se enquadra mais?
Agressiva ( )
Passiva( )
Dependente ( )
Irrequieta( )
Medrosa( )
Retraída ( )
Excitada( )
Desligada( )
Outros:

Como reage quando contrariada?
Atividades preferidas:

Observações:
11. Atividades diárias da criança
Descreva o dia-a-dia da criança desde quando acorda até a hora de dormir:

Gostaria de acrescentar mais alguma coisa?

ESTAGIÁRIO:________________________________________________________
ANEXO I- Questionário Com Professores
Questionário para o professor
Identificação
Nome do aluno:
Idade:____________Data de nascimento:
Escola:
Ano escolar:
Nome do (a) professor (a):
Telefone para contato:
Data:_____/______/_______
1. O aluno vai bem na escola?
2. É irrequieto na escola?
Em que circunstancias?
3. Como se comporta em brigas? Agride ou chora?
Outros:
4. Como reage quando contrariado?
5. Precisa de ajuda para fazer alguma coisa?
Para fazer o quê?
6. Tem dificuldades em organizar os cálculos?
7. Apresenta dificuldades em leitura e escrita?
Quais?
8. Como é sua postura na carteira ao escrever?
9. Acalca muito o lápis?
10. Apresenta alguma dificuldade motora?
11. Na leitura oral apresenta:
Leitura silábica:
Leitura vacilante:
Leitura corrente e expressiva:
Boa compreensão do texto lido:
12. Como é o aluno sob o ponto de vista emocional?
13. Em qual destas características a criança se encaixa mais?
Agressiva ( )
Passiva ( )
Dependente ( )
Calma ( )
Medrosa ( )
Retraída ( )
Excitada ( )
Desligada ( )
Sem limites ( )
14. Tem alguma outra dificuldade em classe?
Qual?
5425440-97409015. Comparada com as outras crianças, parece:
Mais infantil ( )
Na média ( )
Mais amadurecido ( )
Por quê?

Outras observações que julgar convenientes:

Agradeço por sua colaboração em responder este questionário.

ANEXO J – Ditado (Diagnóstico De Leitura)

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